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Em Criciúma, mulher que usou osso humano em ritual de “magia negra” contra ex-companheiro é indiciada

O caso agora segue para o Ministério Público

Uma mulher de 19 anos foi indiciada por realizar “magia negra” com um osso humano para atingir o ex-companheiro. O inquérito policial foi concluído nesta quinta-feira,5, pela 2ª Delegacia de Polícia de Criciúma, pela prática do crime de Vilipêndio de Cadáver. O caso agora segue para o Ministério Público.

O crime ocorreu no dia 30 de junho deste ano em Criciúma, quando materiais incomuns foram encontrados na casa da mãe do ex-namorado. Uma vela e um bilhete com o nome e a data de nascimento da vítima foram encontrados amarrados com linhas pretas num osso humano na casa da ex-sogra, no bairro Vila Nova Esperança.

A Polícia Militar esteve no local e aprendeu o material. O exame pericial confirmou que o osso se tratava de um fêmur humano. Com auxílio de câmeras de monitoramento do local, a polícia conseguiu reunir indicativos que a suspeita esteve com o próprio carro no local.

Ao ser questionado, o ex-companheiro informou que a mulher ameaçou jogar o material na casa de sua mãe como forma de “fazer ou desejar-lhe mal”.

Conforme relatado pelo delegado de Polícia Civil, Márcio Neves, embora no primeiro interrogatório ela tenha negado qualquer envolvimento no crime, em seu segundo interrogatório confirmou ter feito “um trabalho” para seu ex-companheiro, mas não na casa como suspeitado e apenas usando farinha “na encruzilhada”, pois “não atua nessa linha (do mal) da religião”.

Ainda segundo a autoridade policial, ela alegou que agiu assim, para que ele parasse de persegui-la. Em relação a isso, a suspeita foi orientada e registrou um Boletim de ocorrência seguido do requerimento de Medidas Protetivas de Urgência.

 

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