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Egressos de Fisioterapia da Unesc assumem como secretários de saúde

Samira, Fernanda e Rogério tomaram posse nesta semana em Sangão, Santa Rosa do Sul e Balneário Arroio do Silva, respectivamente (Foto: Reprodução)

Dentre os princípios formativos da Unesc, de forma especial quando se fala em saúde, há o tratamento humanizado: sempre enxergar o paciente por completo e não apenas a sua dor ou doença. Estes ensinamentos ficam enraizados nos profissionais formados pela instituição durante toda a carreira. “Tratar a saúde de forma mais humanizada” foi unanimidade nas respostas de três egressos do curso de Fisioterapia da Unesc, que assumiram como secretários de saúde municipais nesta semana.

Samira Casagrande de Souza, que se formou em Fisioterapia em 2003, assumiu a Secretaria de Saúde de Sangão. Fernanda Casagrande Velho Mattioli, que se formou um ano depois, assumiu a pasta em Santa Rosa do Sul. Já Rogério Ferreira da Costa Junior, que se graduou no curso em 2006, assumiu a Saúde de Balneário Arroio do Silva. Os fisioterapeutas, agora secretários de saúde, têm um grande desafio pela frente: enfrentar o que se espera ser o fim da pandemia de Covid-19.

A secretária Samira acredita que a Covid-19 será, de fato, o principal obstáculo. “Assumir a secretaria neste período é extremamente desafiador, mas viveremos um dia após o outro. Sempre seguindo os ensinamentos que carrego desde minha graduação na Unesc: enxergar o paciente como um todo. Somente assim garantiremos saúde de melhor qualidade e melhoraremos os atendimentos”, aponta.

Fernanda relembra outro ensinamento deixado pela Unesc na sua formação e que fará muito sentido nos trabalhos à frente da Saúde de Santa Rosa do Sul: o tratamento preventivo. “A saúde mais humanizada passa, sobretudo, pelos tratamentos preventivos. Quanto mais prevenirmos, menos precisaremos curar. Este é o papel do serviço público de saúde”, completa. Na cidade, a secretária pretende tornar os atendimentos multidisciplinares, tendo em vista que há poucas especialidades no local. “Não assumo para fazer política, mas sim saúde, que tem por consequência uma boa administração, que melhora a política”, acrescenta.

Rogério assume, em pleno verão de pandemia, uma cidade que passa de 14 para 50 mil habitantes durante a temporada. Ele, que é fisioterapeuta especialista em atendimentos de UTI, também traz os ensinamentos dos tempos de graduação para o serviço público. “Saúde é coisa séria. É preciso que o serviço ‘ande’. É preciso que as pessoas se sintam amparadas. Eu agradeço muito a formação que tive, que me tornou um excelente profissional”, destaca.

Unesc cumpre sua missão

reitora Luciane Bisognin Ceretta teve a oportunidade de conviver com os três profissionais egressos da Unesc. Alguns também em sala de aula. De acordo com ela, quando um ex-aluno da Universidade assume posições de tamanha importância para a sociedade, em que seu trabalho fará muita diferença para a vida das pessoas, a instituição se aproxima ainda mais da sua missão: ser comunitária. “Estamos orgulhosos. Temos a certeza de que farão um excelente trabalho e estão prontos para contribuir por meio da formação recebida pela nossa Universidade. A Unesc está de portas abertas a eles e a todas as necessidades dos municípios da região”, garante Luciane

Curso de Fisioterapia em evidência

Para a coordenadora do curso de Fisioterapia da Unesc, Ariete Inês Minetto, a Universidade devolve à comunidade profissionais amplamente qualificados, que têm se tornado fundamentais em todas as áreas, e,sem dúvida, têm se destacado nas políticas públicas de saúde. “A Unesc forma fisioterapeutas há 22 anos para atuar na prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde, em nível individual e coletivo para a região. A representatividade no cenário político e administrativo, como a que vimos agora, é de suma importância para valorização da Fisioterapia e da Universidade, que tem desempenhado seu papel comunitário”, avalia Ariete.

A coordenadora lembra que a profissão foi uma das que mais cresceu em 2020, com o avanço da pandemia. “As vagas para fisioterapeutas respiratórios, por exemplo, cresceram mais de 4.000% se compararmos 2020 e 2019. A profissão está valorizada e temos trabalhado para formar profissionais de excelência para fazerem a diferença na vida das pessoas, assim como a Samira, a Fernanda e o Rogério tem feito”, conclui.

Matrícula abertas

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