Dupla de SC é presa em delegacia falsa que aplicava golpe do nudes
Delegacia falsa foi encontrada durante operação, em Novo Hamburgo (RS)
Sala comercial tinha diversos itens com a logo da Polícia Civil -
Foto: Divulgação Polícia Civil
Uma dupla de Santa Catarina foi presa nesta quinta-feira, dia 28, em uma delegacia clandestina em Novo Hamburgo (RS) que aplicava golpe do nudes. O local foi encontrado durante cumprimento de mandado de busca e apreensão em um prédio no bairro Canudos.
Na falsa delegacia foram encontrados banners dos estamos de Minas Gerais, Santa Catarina, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Paraná e Rio Grande do Sul, além de banner da Polícia Federal, uma bandeira do RS, uma bandeira do Brasil, com a finalidade de aplicar golpes de estelionatos e extorsões.
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No local havia uma sala de uma Delegacia de Polícia com mesas, cadeiras, computadores, impressoras, algemas, rádios comunicadores, armamentos falsos (arma longa e pistola), camisetas, canecas da Polícia Civil, dentre outros.
Ao longo das buscas foram encontrados diversos documentos forjados pela organização criminosa com inúmeras fotos e dados das vítimas para aplicar o golpe dos nudes, inclusive um caderno com diversas anotações dos valores recebidos. Por estas anotações estima-se que a quadrilha recebia milhares de reais em apenas um mês. Foram encontradas anotações mencionando diversas vítimas de vários estados da Federação. “O golpe era milionário”, disse o delegado da Polícia Civil de Novo Hambuurgo, Tarcísio Lobato Kaltbach.
Também foram encontrados no local aproximadamente 2,5 mil comprimidos de ecstasy. A ação resultou em três presos e uma outra pessoa já está identificada, o qual se encontra com mandado de prisão expedido pela Justiça de Santa Catarina. Este está utilizando um documento falso do Rio Grande do Sul.
Dos três presos na ação, dois são de Santa Catarina e um é do Rio Grande do Sul. O quarto suspeito que está foragido, também é de Santa Catarina. Os autuados responderão pelos crimes de tráfico ilícito de entorpecentes e associação ao tráfico de drogas, formação de quadrilha, estelionato, extorsão e uso de distintivo/símbolos de função pública que não exerce.