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Pico de doenças respiratórias lota Upas e Hospital Infantil em Criciúma

Devido a alta demanda direção do HMISC orienta que os pais procurem o local somente em casos graves

Os últimos dias têm sido de preocupação para as equipes de saúde de Criciúma, com o aumento da procura por atendimentos relacionados a doenças respiratórias nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) do Rio Maina e da Próspera. Os casos mais expressivos são de resfriado comum, tosse, amigdalite, infecção de vias aéreas, náusea, vômito e sinusite.

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Para se ter uma ideia, o acolhimento de pacientes com sintomas respiratórios neste mês, cresceu 43% na UPA do Rio Maina e 47% na UPA da Próspera.

O enfermeiro especialista em saúde pública e diretor-geral das UPAs, Fabiano Ribeiro Teixeira, informa que a Unidade do Rio Maina está preparada para 5.625 atendimentos/mês, até o momento foram 8.054, são 2.429 pacientes a mais do que a capacidade. Já na unidade da Próspera, por mês são em torno de 6.750 atendimentos/mês, mas até o momento já foram atendidas 9.915 pessoas.

UPA 24 Horas atende urgência e emergência

“Os números estão acima da média de anos anteriores à pandemia, sendo que desses atendimentos, em torno de 70% são ambulatoriais que não deveriam vir para UPA, mas sim, para a Unidade Básica de Saúde. A UPA 24 Horas é uma unidade que atende urgência e emergência, e a população precisa entender o serviço para que os atendimentos sejam rápidos e não haja superlotação”, destaca Teixeira.

Para atender a demanda, se fez necessário a contratação de um quarto médico e reforçar a equipe de enfermagem. “Mas a população deve também, fazer a sua parte e procurar o serviço certo, como também, fazer o uso de máscaras em lugares fechados, redobrar os cuidados com a higiene principalmente das mãos e fazer o uso do álcool gel”, orienta.

Superlotação no Materno- Infantil Santa Catarina

No Hospital Materno infantil Santa Catarina (HMISC), a cena se repete.  As doenças respiratórias também são responsáveis pela superlotação no pronto-socorro infantil e na UTI pediátrica do hospital.

A secretária Michele Teixeira de Medeiros, saiu de Morro da Fumaça, para trazer a filha Antonella de oito meses para o Materno – Infantil.  Segundo a mãe, esta é a segunda vez na semana que procuram o hospital. “Ela está com sintomas de falta de ar e tosse. Foi medicada, pois a médica disse que era começo de bronquiolite só que não houve melhora”, lamenta.

Todos os16 leitos do HMISC estão ocupados

Conforme a direção do hospital, os 16 leitos estão ocupados (são 13 pediátricos e 03 neonatal), há ainda dois pacientes entubados aguardando abertura de vagas e quatro casos graves de pacientes com problemas respiratórios.

A orientação no momento é que os pais procurem o PS do hospital em casos graves. “Há vários vírus e bactérias circulando e a concentração em pontos de espera por atendimento pode levar à transmissão de doenças e comprometer ainda mais a saúde dos pacientes. Nos casos mais leves, os pais devem procurar as unidades básicas de atendimento, evitando a sobrecarga das emergências”, destaca a direção do HMISC.

 

 

 

 

 

 

 

 

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