Conhecer as principais pesquisas que envolvem a captura de carbono, usos do carvão e geração de energia, são temas que estão sendo discutidos em evento promovido pelo Departamento de Energia dos Estados Unidos (DOE) e pelo National Energy Technology Laboratory (NETL). O diretor administrativo da Satc, diretor técnico do Siecesc e vice-presidente da Associação Brasileira do Carvão Mineral (ABCM) Marcio Zanuz, e o coordenador do Centro Tecnológico Satc (CTSatc) Luciano Bilessimo, estão participando do encontro.
O objetivo é apresentar os resultados de projetos financiados pelo DOE e NETL. O evento (2019 Project Review Meeting for Crosscutting Research, Rare Earth Elements, Gasification Systems and Transformative Power Generation) ocorre na cidade de Pittsburgh, na Pensilvânia (EUA), entre os dias 9 e 11 de abril.
“Universidades e empresas estão tendo a oportunidade de mostrar a evolução dos projetos financiados pelo NETL em pesquisas transversais, elementos terras raras, sistemas de gaseificação e geração de energia transformativa. As pesquisas visam ao atendimento de prioridades traçadas pelo escritório de Energia Fóssil do DOE, com destaque para o desenvolvimento de usinas de carvão para o futuro, a modernização das plantas existentes e a redução dos custos de captura, utilização e armazenamento de carbono”, afirmou Zanuz.
Conforme o diretor, as apresentações envolvendo terras raras mostraram o rápido avanço dos Estados Unidos conquistados com pesquisa para a obtenção desses elementos através da cinza, de rejeitos e da drenagem ácida. “Até 2020 deverão estar operando plantas pilotos capazes de produzir quantidades suficientes para começar a abastecer o mercado consumidor, ao mesmo tempo que irão auxiliar na promoção da chamada ‘geração ultralimpa a carvão mineral’”, contou o diretor da Satc.
“A captura de CO2 tem sido amplamente evidenciada nos trabalhos apresentados aqui. Um ponto que chama a atenção é a emissão negativa. Eles não falam em emissão zero, mas sim negativa. As plantas de geração estão e vão passar por um processo de modernização para melhorar a eficiência e mitigar as emissões. Ações que já estamos estudando”, ressaltou o coordenador do CTSatc Luciano Bilessimo.
Estão presentes no evento pesquisadores de universidades e empresas, representantes da indústria de carvão dos Estados Unidos e membros do governo americano.