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Dia do Urologista: Dra. Luize Pavei é a primeira mulher com a especialidade em Criciúma e região

Mulheres ocupam espaço de apenas 2,5% entre os urologistas do Brasil

Com apenas 2,5% de mulheres atuando na urologia no Brasil, a presença feminina nessa especialidade ainda é uma raridade. Em Criciúma e região, esse cenário começou a mudar com Luize Pavei, primeira urologista mulher a se estabelecer na área. No Dia do Urologista, celebrado em 12 de setembro, sua trajetória marca não apenas uma conquista pessoal, mas também um passo importante para a representatividade feminina em um campo historicamente dominado por homens.

A especialidade de urologia não é exclusiva dos cuidados com a saúde masculina. Muitas mulheres precisam desse tipo de atendimento, seja para tratar infecções urinárias recorrentes, incontinência, ou até mesmo condições mais complexas, como o prolapso de bexiga e problemas no assoalho pélvico. “A realidade é que muitas mulheres sentem-se desconfortáveis ao serem atendidas por urologistas homens, seja por vergonha ou receio de compartilhar problemas tão íntimos”, destaca a Dra. Luize Pavei.

Acolhimento percebido dentro do consultório. “É natural que muitas mulheres se sintam mais à vontade com uma médica urologista, principalmente quando enfrentam questões delicadas como incontinência urinária ou cirurgias no assoalho pélvico”, explica a profissional.

Cuidando de mulheres e homens com excelência

Apesar do foco em urologia feminina, a médica também atende homens, oferecendo tratamentos para problemas como cálculos renais, infecções urinárias e disfunções miccionais. “A urologia é uma especialidade completa que cuida do trato urinário de homens e mulheres. Independentemente do gênero, o importante é proporcionar um atendimento de qualidade que devolva ao paciente a confiança e o bem-estar”, afirma.

Formada em Medicina pela Unesc, Luize fez residência em Cirurgia Geral na Santa Casa de Curitiba e especialização em Urologia no Hospital Cruz Vermelha, no Paraná. Além disso, realizou um Observership em Urologia Feminina e Disfunção Miccional em Santo André e concluiu pós-graduação em Cirurgia Robótica no Hospital Albert Einstein, em São Paulo. Com essa formação, ela traz para a região de Criciúma uma abordagem moderna e humanizada, focada na resolução dos problemas urológicos que afetam tanto a saúde física quanto a emocional de seus pacientes.

Quebrando tabus na urologia feminina

A presença de uma mulher na urologia ajuda a desmistificar e humanizar uma área muitas vezes cercada de constrangimentos. Para muitas mulheres, lidar com questões como incontinência urinária, bexiga neurogênica ou infecções de repetição pode ser motivo de isolamento social, vergonha e até depressão. “A urologia não é só sobre tratar problemas físicos, mas também sobre devolver às pacientes a liberdade de viver sem limitações, de rir sem medo, de praticar atividades físicas sem receio”, reflete a médica.

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