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DESEMPREGO NO BRASIL TEM RECUO HISTÓRICO

A queda para 6,8% mostra o menor nível desde o início da pesquisa em 2012

O trimestre encerrado no mês de julho mostra dados apresentados nesta sexta-feira (30) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Com a queda, a taxa figura no menor nível de toda a série histórica da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), coletada desde 2012, para o período finalizado em julho.

Até então, a taxa mais baixa de desemprego no país para o período havia sido registrada em 2014 (7%). No mesmo intervalo do ano passado, a população desocupada do Brasil totalizava 7,9%.

De acordo com a metodologia do IBGE, é considerado desempregado aquele que não está trabalhando, mas procura recolocação ou entrada no mercado de trabalho.

E o total de trabalhadores no Brasil bate novo recorde. Segundo o IBGE, o total de profissionais cresceu 2,7% (mais 2,7 milhões de pessoas) em um ano e alcançou 102 milhões de pessoas. A evolução conta com a contribuição dos volumes recorde de empregados do setor privado (52,5 milhões) e do setor público (12,7 milhões). As altas anuais foram de, respectivamente, 4,5% (mais 2,2 milhões de pessoas) e 3,6% (436 mil pessoas).

Outro dado que merece destaque é o número de profissionais formais e informais que são os maiores da história. O Brasil contava com 38,5 milhões de trabalhadores com carteira assinada e 13,9 milhões de informais entre abril e junho. Ambos os valores correspondem à maior apuração desde o início da pesquisa. A principal contribuição para a ocupação no setor privado partiu do comércio, com 19,3 milhões de empregados, alta de 2,6% no ano.

Imagem: Genyo

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