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De olho na indicação, Antídio tenta convencer o MDB

O prefeito de Jaraguá do Sul, o empresário Antídio Lunelli anunciou nesta segunda, 24, que se licenciou do cargo para percorrer o Estado no ritmo de quem mantém a vontade de concorrer ao governo, mas precisa, necessariamente, convencer o MDB.

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Com a mais do que provável saída do senador Dário Berger do partido, Antídio ganhou a oportunidade de ser o candidato com o decretado fim das prévias, previstas para o dia 19 de fevereiro, a mesma que só o grupo do prefeito de Jaraguá alimentava. O vice-prefeito Jair Franzner (MDB) assumiu a prefeitura enquanto Antídio percorrerá o Estado para firmar seu nome e garantir o apoio interno entre emedebistas ainda desconfiados.

Parte dos filiados da sigla, o que inclui gente de forte influência, como a bancada estadual, dezenas de prefeitos e vices, preferem que a sigla embarque no projeto à reeleição do governador Carlos Moisés da Silva, que, nas próximas horas, conversa com dirigentes e mandatários do PP, algo que é como “kryptonita” para o emedebista raiz.

Noiva

Se Moisés mira no MDB em Santa Catarina, a procura de aliança com a sigla não é diferente entre alguns postulantes ao Planalto, em Brasília. A pré-candidata à presidência, senadora Simone Tebet (MS), é cortejada pelo tucano João Doria Júnior, pelo neopessedista Rodrigo Pacheco (presidente do Senado) e até por Lula (PT), embora a esquerda ainda jogue pedras e considere o partido responsável pelo impeachment de Dilma Rousseff, substituída pelo vice Michel Temer.

 

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