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Daqueles registros que são só para constar

Qual o valor político e o significado partidário de um encontro registrado em foto entre o senador Esperidião Amin e o empresário e ex-prefeito de Jaraguá do Sul, Antídio Lunelli, um pré-candidato ao governo pelo PP e outro pelo MDB? Mera provocação, pois nem o mais revoltado dos pepistas ou dos emedebistas entendem a atitude de Amin e de  Antídio, além da amizade de longa data, como um fato político relevante.

Antídio ainda busca sua estabilidade de pré-postulante em meio a um cenário negativo dentro do MDB, onde a grande maioria dos nove deputados estaduais, 97 prefeitos e 30 vices repelem a intenção do ex-prefeito.

Amin garante que chega à convenção entre o final de julho e início de agosto como pré-candidato, daí pra frente tudo é possível, inclusive uma pressão do Palácio do Planalto ou do seio conservador catarinense para que embarque no projeto do colega senador Jorginho Mello (PL), hoje totalmente isolado em termos de alianças, talvez com o apoio do PTB, de Kennedy Nunes, deixado a pé na disputa ao Senado.

Dia desses, o ex-prefeito de Florianópolis Gean Loureiro (União Brasil) declarou à coluna que ele não é dos pré-candidatos ao governo que sai pelo Estado a tirar fotos com políticos, prefere o contato com os eleitores e líderes empresariais.

O exemplo caberia para todos os demais, embora a Amin reste o argumento de que não negaria uma boa conversa e um cafezinho a um velho amigo, na belíssima residência no bucólico bairro Bom Abrigo, em Florianópolis, em plena segunda-feira, antes de embarcar para Brasília.

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