Da educação ambiental ao abandono; veja como está o Parque Ecológico José Milanese em Criciúma
Diretoria do Meio Ambiente estuda o que irá funcionar no local que teve as atividades paralisadas em função da Pandemia da Covid-19
Uma obra construída pra promover a educação ambiental, atualmente, está abandonada. O Parque Ecológico Municipal José Milanese no bairro Jardim União, em Criciúma, está com as atividades paradas desde o início da pandemia da Covid-19. Com isso, o Centro de Educação Ambiental (CEA) inaugurado no dia 7 de junho de 2019, nesta quarta-feira, dia 4, é uma edificação depredada.
Da mesma forma, uma casa centenária que servia como um memorial aos antepassados criciumenses e hoje é apenas móveis remexidos e sujeira. As trilhas por onde passavam os estudantes de diversas escolas, já não podem mais receber visitantes pela falta de segurança e manutenção. Confira as fotos do local:
“Está dentro de nosso cronograma a realização de uma roçada no local. Quanto a uma das edificações, a princípio, não há uso definido, mas estamos analisando a situação para voltarmos a utilizar o espaço. Em relação a casa, ela é administrada pela Fundação Cultural”, explica o diretor da Diretoria de Meio Ambiente de Criciúma (DMACRI), Felipe Soratto.
Quando o CEA foi inaugurada, em 2019, ainda existia a Fundação de Meio Ambiente de Criciúma (Famcri). Ela foi extinta e a pasta do meio ambiente foi transformada em uma diretoria. Apesar de o Parque Ecológico estar fechado, o Horto Florestal que funciona ao lado segue em atividade com horário de funcionamento das 8h às 17h. “Com atividades de visitação das estufas e produção de mudas. Tem atividades com clubes de mães, com oficinas de jardinagem, entre outros”, ressalta Soratto.
Apesar disso, o local não recebe mais visitas de escolas. Algo que pode ser retomado em breve. “O recebimento de escolas no local é um caso que vamos avaliar”, projeta o diretor.