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Cuidado financeiro para o futuro familiar

Há não muito tempo, a cultura familiar tradicional consistia em o pai ser o provedor financeiro enquanto a mãe desempenhava o papel de dona de casa (embora eu agora reconheça com convicção que ser dona de casa também é um trabalho, pois em minha própria casa, essa responsabilidade é compartilhada com minha esposa). Com essa breve introdução, podemos analisar como esse modelo familiar ainda está enraizado em muitas famílias e como podemos minimizar seus impactos no futuro.

Vamos considerar uma família em que o pai, a mãe e pelo menos um filho morem juntos. Se um dos pais, seja homem ou mulher, deseja dedicar-se à criação dos filhos, pelo menos por um tempo, isso deve ser encarado como um trabalho que exige abdicação de uma carreira. Um ponto positivo é que a educação das crianças não será terceirizada, nem confiada a profissionais externos ou aparelhos eletrônicos (e os pais sabem do que estou falando).

No entanto, essa dedicação tem um custo para a família, pois a renda fica concentrada em apenas um dos provedores financeiros do lar. É recomendável, ainda, que o casal tenha empregos em locais distintos, para que, em caso de demissão ou término de contrato de trabalho, haja uma fonte de renda alternativa capaz de sustentar a família durante períodos de menor arrecadação. Nesse sentido, é importante que o casal esteja sempre preparado para possíveis adversidades, como manter uma reserva financeira em uma poupança ou investimento de fácil acesso, equivalente a pelo menos seis meses de despesas fixas, para cobrir eventualidades.

Ao equilibrarmos a dedicação à família com uma mentalidade de segurança financeira, estamos construindo bases sólidas para o futuro. Assim, podemos garantir que nossos filhos recebam uma educação adequada, sem terceirizar seu desenvolvimento, enquanto também protegemos a estabilidade financeira da família.

 

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