Notícias de Criciúma e Região

Crianças da Casa Guido recebem a visita especial do cão Bono

Dupla formada por bombeiro militar e cão de busca levou alegria para as crianças

Emoção e brincadeiras fizeram parte da manhã das crianças atendidas pela Casa Guido de Criciúma. Ontem, 13, elas receberam a visita especial do binômio (dupla entre bombeiro militar e cão de busca), formado pelo cabo Premoli e o cão Bono, lotados na 3ª Companhia do 4º Batalhão do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC).

Entre em nosso grupo e receba as notícias no seu celular. Clique aqui

A visita do cão de busca serviu não somente como distração para os pacientes da instituição, mas também como aprendizado. Na oportunidade, todos puderam conversar com o cabo Premoli, que contou sobre o processo de treinamento de Bono e formação do binômio.

Emilli, uma das pacientes da Casa Guido, estava receosa em brincar com o animal. Após, observar Bono com outras crianças e profissionais, ao fim da visita, se sentiu à vontade de estar junto a ele.

De acordo com a psicóloga e presidente da Casa Guido, Zulma Pereira Velho, os animais são importantes no processo de tratamento oncológico. “A presença de um animal no tratamento oncológico é muito importante. É um período em que a criança não pensa na doença, e acaba desenvolvendo o sentimento de amorosidade, de preocupação com o outro. Naquele momento ela esquece o tratamento doloroso que faz”, comentou.

Para o cabo Premoli, poder trazer a tranquilidade hoje para as crianças é gratificante. “A presença do Bono trouxe um conforto a mais para elas”, disse satisfeito.

A Casa Guido presta apoio às crianças que estão na luta contra o câncer e suas famílias. Conforme a psicóloga, elas ficam na Casa principalmente em dias de exames e procedimentos médicos e, muitas vezes, acabam querendo não comparecer à instituição pois sabem do processo que vem antes ou depois da visita.

“Poder brincar com o cão bombeiro trouxe um pouco de alegria para esses dias. No tempo em que o cachorro estava aqui, parecia não ter doenças, não ter pais preocupados com cirurgias, com quimioterapia. Não tinha tristeza, só o cão. O animal desperta em nós aquele sentimento de amor profundo, traz para fora aquilo de bom que nós temos dentro, complementando esse tratamento extremamente invasivo”, finaliza.

 

Você também pode gostar