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Covid: últimos dois óbitos de Criciúma foram de pessoas que recusaram a vacina

Vítimas tinham 73 e 54 anos e faleceram no dia 22 e 23 de março, respectivamente

As duas últimas mortes por Covid-19 em Criciúma foram de moradores sem comorbidades e que se recusaram a tomar vacina contra o vírus. As vítimas tinham 73 e 54 anos e faleceram no dia 22 e 23 de março, respectivamente.

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De acordo com a Vigilância Sanitária, atualmente 655 pessoas recusaram a tomar a vacina. Esse número já chegou a duas mil pessoas, mas foi diminuindo ao longo dos últimos meses. A vacinação da população adulta do município já atingiu 99,7% na 1ª dose, 97% na 2ª dose e 44% na 3ª dose. Deste público, 40% já estão aptos para tomar a terceira dose e ainda não compareceram nas Unidades Básicas de Saúde (UBS).

Já entre os adolescentes, de 12 a 17 anos, 83% já tomou a 1ª dose. A 4ª dose já estava disponível para os imunossuprimidos e nesta quinta-feira, dia 24, começou para pessoas com mais de 80 anos. Até a publicação desta matéria, 78 pessoas haviam tomado a 4ª dose em Criciúma. O público de idosos que podem receber a vacina é de 3.200 pessoas. Essa dose do imunizante precisa ser tomada após um intervalo de quatro meses da 3ª dose.

Segundo o coordenador da Vigilância Sanitária, Samuel Bucco, é extremamente importante que os moradores completem o esquema vacinal. “Sabemos que a imunização sofre uma queda ao longo do tempo. Então de tempos em tempos as pessoas irão ter que tomar uma dose de reforço para que mantenha os níveis de imunidade altos”, ressaltou.

Vacinação infantil

A adesão da vacinação infantil ainda segue abaixo do que o município esperava. Aproximadamente 34% de crianças entre 5 e 12 anos tomaram a 1ª dose. Para alcançar um público maior, o governo tomou mais uma iniciativa. “O índice ainda está um pouco abaixo, porém desde a semana passada estamos indo nas escolas para oferecer as vacinas. Assim, os pais terão mais oportunidades para vacinar seus filhos”, completou o coordenador.

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