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Covid-19: segundo pesquisa científica, cai número de contaminados em Criciúma, mas cuidados devem ser mantidos

Os dados da terceira e quarta etapas da pesquisa cientifica encomendada pela Administração Municipal, por meio da Secretaria de Saúde, em parceria com a Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc), apontaram queda no número de contaminados por Covid-19 em Criciúma, em relação à segunda etapa. Ao longo da pesquisa, foram coletadas duas mil amostras no município em quatro etapas, sendo 500 testes feitos em cada uma das fases.

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Na primeira etapa, foram detectados 11 casos. Na segunda fase, houve um aumento e foram registrados 40 infectados. Na terceira, número de novos contaminados caiu para 12 e na quarta etapa foram registrados sete casos. A última etapa da pesquisa divulgada foi feita nos bairros Quarta Linha, São Sebastião, Michel, Argentina, Floresta I, Santa Luzia e Renascer.

Mesmo com a diminuição, a preocupação deve ser mantida visto que todos os 10 óbitos registrados no município até o momento foram de idosos com histórico de diabetes hipertensão, portadores de doenças cardíacas, pulmonares e renais, em tratamento para alguma doença autoimune, câncer ou outras comorbidades.

Assim, a Secretaria Municipal de Saúde alerta para que a população, em especial as pessoas acima de 60 anos, siga corretamente as orientações dos órgãos de saúde, como o uso correto de máscaras e higienização das mãos. “É importante que esse grupo de risco fique em casa”, reforçou o secretário de Saúde, Acélio Casagrande.

Além disso, do total de infectados em Criciúma, 19,7% são pessoas acima dos 60 anos, o que representa o segundo maior grupo de contaminados no munícipio. Os idosos só ficam atrás dos adultos (faixa-etária de 20 a 59 anos), no qual são 73,6% do total de casos confirmados.

De acordo com o informe da Vigilância Epidemiológico de terça-feira (16), 5,7 mil amostras para análise já foram coletas em Criciúma. Dessas, mais de 4,5 mil foram descartadas e 524 casos confirmados. Os recuperados chegam a 403 e pouco mais de 100 casos são considerados ativos no momento.

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