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Covid-19: ocupação de leitos de UTI volta a crescer após alta de casos em Criciúma e região

A Diretoria da Unimed de Criciúma comunicou na tarde desta segunda-feira, 23, aos seus cooperados, a suspensão de todas as cirurgias eletivas na Unidade e no Hospital São João Batista, a partir do próximo domingo, 29. Até antes dessa data elas serão diminuídas. De acordo com o anúncio, a medida foi tomada devido ao número de atendimentos no pronto- atendimento que subiu de 30 para 250 dia, destes, mais de 50% com resultados positivos para Covid-19 e uma taxa de internação de 3%, com média de dez internados/ dia. Segundo o texto, hoje a Unimed está com 52 leitos ocupados por Covid-19 e mais 17 pacientes na UTI.

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No comunicado, a Unimed ainda explica que para a atender a demanda os números de leitos foram expandidos em três vezes, mas devido ao número crescente de atendimentos e internados, se fez necessário tomar medidas de contenção para evitar a falta de leitos. A diretoria ainda pede a compreensão dos cirurgiões diante da medida e que os cooperados tenham cuidado. “A doença ainda está presente entre nós”, finaliza a nota.

No Hospital São José, na manhã desta segunda-feira, 23, 100% dos leitos destinados ao tratamento da Covid-19 foram ocupados. Segundo a assessoria de imprensa, do hospital uma reunião está acontecendo nesta tarde, 23, com a direção da entidade e o diretor técnico, Rhafael Elias Faria para tratar sobre o assunto.

Situação preocupante no São Donato

Em Içara, o diretor do Hospital São Donato, Júlio César de Luca, informa que 90% dos eleitos de UTI estão ocupados. “Só temos um leito hoje”. Ainda segundo ele, o ambulatório da Covid- 19 do município que tinha uma média de 40 atendimentos/dia, passou para quase 200 atendimentos, além disso, há nove pacientes na clínica do hospital.

No São Donato, as cirurgias eletivas também estão suspensas. “É uma situação preocupante, a população está pagando o preço. As pessoas não estão acreditando e muito menos levando a sério a pandemia. Sabemos que a maioria está cansada de ficar em casa, precisamos entender esse lado, mas é preciso ao menos usar a máscara. Está tudo muito liberado”, considera.

Ainda conforme ele, a Covid-19, hoje parecia estar distante das nossas famílias. “Mas agora está cada vez mais presente”, finaliza.

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