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Comércios em Morro da Fumaça são investigados por infrações tributárias

Investigações fazem parte da terceira fase da Operação Hefesto

Duas empresas em Morro da Fumaça, uma agropecuária e uma revenda de gás, são investigadas pelos crimes de infrações administrativas e tributárias. As investigações fazem parte da terceira fase da Operação Hefesto, que foi instaurada em agosto de 2020, realizada pela Polícia Civil e a Receita Federal.

Durante a operação, a polícia apreendeu diversos cheques nos locais, sendo que alguns titulares das contas disseram que as assinaturas não eram suas. Desta forma a Polícia Civil aguarda o laudo da Polícia Técnico Científica e solicitou o relatório de informação financeiras ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) e tributária à Receita Federal. No decorrer da investigação de lavagem de dinheiro foi constatada possíveis práticas de sonegações fiscais, iniciando a terceira fase da operação.

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As investigações da receita visam apurar de forma técnica possíveis infrações administrativas tributárias nos estabelecimentos comerciais. Participam da operação fiscais da Fazenda Estadual da Gerência Regional de Criciúma, com apoio operacional de Policiais Civis de Urussanga, Morro da Fumaça, Cocal do Sul e Orleans.

Relembre o caso 

A primeira fase iniciou no dia 16 de setembro e foram cumpridos nove mandados de busca e apreensão e um de prisão. Com isso, a Operação desdobrou-se em mais inquéritos, sendo um referente à prisão em flagrante pelos crimes de venda de produto impróprio para o consumo, crime ambiental e organização criminosa.

Já na segunda fase, no dia 5 e 6 de outubro de 2021, sete pessoas foram presas preventivamente por participar de organização criminosa que comercializava carnes impróprias para o consumo, que a perícia da Polícia Federal concluiu ser de cavalo.

Foi também instaurado em 2019 um inquérito policial (da fase pré-Operação Hefesto), que foi concluído em 01 de junho de 2021, referente a depósito para venda de medicamentos falsificados da marca registrada Borgal, que deu causa a denúncia pelo Ministério Público.

Também já foi concluído inquérito policial que apurava o tráfico de drogas, iniciado por prisão em flagrante de duas pessoas em 16 de setembro de 2021, genro e filha de proprietário de um Centro de Tradição Gaúcha (CTG), que apurava o crime de tráfico de drogas e associação para o tráfico, com denúncia do Ministério Público.

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