Comarca de Criciúma quer expandir programa de apadrinhamento afetivo
O evento é aberto à comunidade e ocorre na terça-feira, 19, a partir das 19 horas, na Unisul - Polo Criciúma. A inscrição pode ser feita pelo link
Para incentivar o apadrinhamento afetivo e explicar as diferenças da modalidade para o processo de adoção, Criciúma sediará na próxima semana uma palestra sobre o tema para pessoas interessadas em apadrinhar ou amadrinhar uma criança em acolhimento ou ainda tirar dúvidas sobre o apadrinhamento em relação a adoção. Promovido pela Associação Beneficente Nossa Casa, em parceria com a Vara da Infância e Juventude e Anexos da comarca de Criciúma, o evento é aberto à comunidade e ocorre na terça-feira, 19, a partir das 19 horas, na Unisul – Polo Criciúma. A inscrição pode ser feita pelo link.
As psicólogas Samara Barbosa da Silva, da Nossa Casa, e Joana Patricia Anacleto de Assis, da comarca de Criciúma, conduzirão a palestra, com a proposta de promover uma discussão ampla sobre o assunto, além de sanar dúvidas que são comuns. Atualmente, na comarca de Criciúma, cerca de 50 crianças estão em acolhimento institucional nas três instituições de acolhimento do município. Deste grupo, 10 estão aptas para adoção e sete para apadrinhamento afetivo.
O apadrinhamento afetivo visa contribuir para que crianças e adolescentes em situação de acolhimento tenham possibilidade de construir e manter vínculos afetivos com famílias fora do acolhimento institucional, receber atenção individualizada, orientação e apoio, com a possibilidade de ampliar a oportunidade de convivência social e comunitária.
O Programa Apadrinhamento Afetivo, lançado pela Nossa Casa em outubro de 2018 também em parceria com a Vara da Infância e Juventude da comarca de Criciúma, é voltado a crianças e adolescentes acolhidos, com remotas chances de adoção, e visa possibilitar a vivência de vínculos afetivos, de forma a ampliar suas experiências sociais, culturais e de desenvolvimento familiar. Podem participar pessoas que residam em Criciúma, Siderópolis, Nova Veneza e Treviso, área de abrangência da comarca de Criciúma.
Para ser padrinho ou madrinha afetiva é necessário ser maior de 18 anos, não estar cadastrado para adoção, ter disponibilidade para participar do processo de capacitação, seleção e reuniões de alinhamento, apresentar a documentação necessária e cumprir com os requisitos exigidos pelo programa.