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Com rombo bilionário, saiba como está situação das Americanas

Justiça do Rio manteve a decisão de primeira instância acatando a recuperação judicial da Americanas

A Justiça do Rio negou nesta segunda-feira, dia 23, manteve a recuperação judicial da Americanas. O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) havia feito um pedido de efeito suspensivo do processo. Porém o Judiciário manteve a decisão do juiz Paulo Assed Estefan, da 4ª Vara Empresarial da Capital, de nomear a Preserva-Ação Administração Judicial e o Escritório de Advocacia Zveiter como administradores judiciais do processamento de recuperação judicial do Grupo Americanas.

A decisão é da desembargadora Leila Santos Lopes, da 15ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro. Ao negar o pedido do MPRJ, a desembargadora escreveu que a eficácia da decisão recorrida poderá ser suspensa por decisão do relator se, “diante da imediata produção de seus efeitos, houver risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação, o que não se verifica na espécie”.

 

Com uma dívida de R$ 43 bilhões de cerca de 16.300 credores, a Americanas S.A. teve o pedido de recuperação judicial acatado pela 4ª Vara Empresarial do Rio na última semana. A crise em uma das maiores redes varejistas do Brasil foi deflagrada após um rombo de R$20 bilhões ter sido descoberto nas contas da companhia. Até o terceiro trimestre de 2022 a empresa informava uma dívida bruta de R$19,3 bilhões. Posteriormente foi descoberto que na realidade esse número era de R$ 43 bilhões.

A recuperação judicial é um instrumento jurídico que visa retirar e buscar que um empresa em situação financeira difícil possa evitar a falência e se recuperar.
BNDES pede valores devidos

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) divulgou nota, nesta segunda, em que informa que procedeu à cobrança das fianças bancárias que garantem a totalidade da dívida de responsabilidade da Americanas S.A. junto ao banco.

O comunicado diz ainda que “após o pagamento das fianças, o BNDES não mais terá exposição em face da Americanas S.A. Destaca-se ainda que esse procedimento é dirigido aos fiadores bancários, não atingindo o caixa do Grupo Americanas”.

Texto: Agência Brasil.

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