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Com gravata borboleta e roupa de garçom, estudante de educação física vende água em sinaleiras de Criciúma

Quando se viu desempregado, o acadêmico de educação física da Unesc, Saimon dos Santos Ribeiro, 22 anos, pensou numa forma diferente de conseguir uma renda extra. Com um baldinho em mãos e trajado de garçom, ele circula entre os carros e vende garrafas de água de 500 ml, nas sinaleiras de Criciúma.

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“Precisei me reinventar para conseguir dinheiro extra e pagar as contas. Optei em vender água na sinaleira até tudo se estabilizar. A roupa eu já tinha, aproveitei e coloquei em prática a ideia que eu já tinha visto em outras cidades pela internet”, conta ele, e satisfeito diz que até o momento ninguém fechou a janela do carro. “A maioria elogia”, diz.

Novas oportunidades surgindo

Ele mora com a companheira na Grande Próspera, na quarta fase da graduação, fazia estágio em uma academia, mas desde o início do ano não está mais atuando em sua área em função da pandemia. “Nesse semestre vou trancar a faculdade, pois acabou o contrato da bolsa e não tenho como pagar o curso”, lamenta.

Mas podemos considerar que as vendas já abriram portas. “Faz um mês que consegui emprego em um restaurante como garçom. O proprietário me viu na sinaleira, ofereceu a vaga, aceitei e fui contratado”, fala ele, que agora se divide entre o novo emprego e a venda das águas.  O trabalho no restaurante começa pela manhã e segue até as 15 horas, onde Simon, aproveita para continuar com o seu negócio.

O legal disso tudo, é que ele percebeu o seu lado empreendedor. “Ainda quero concluir a educação física, mas o empreendedorismo mudou completamente a minha mente. Vou investir nisso e em meu potencial”, aposta.

 

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