Colégio de Criciúma tenta bater recorde mundial de arrecadação de tampinhas plásticas
Corrente possui 370 mil tampinhas plásticas, 50 mil a mais que o recorde atual, de uma escola da Arábia Saudita
Criciúma pode entrar no livro dos recordes, o Guinness Book, a tentativa é do Colégio Michel com a montagem de uma corrente com 370 mil tampinhas plásticas, 50 mil a mais que o recorde atual, de uma escola da Arábia Saudita. Desde às 7 horas da manhã, desta terça-feira, dia 8, uma espécie de mandala gigante começou a ser montada no ginásio de esportes do colégio com tampinhas arrecadadas durante todo o ano.
A direção escolar, professores, pais e alunos se revezaram neste desafio que foi concluído no final desta tarde, com a contagem das tampas feita por uma equipe de Engenharia de Agrimensura da Unesc. “Conforme o regulamento se faz necessário um instrumento de topografia para a contagem e medição para poder validar”, explicou a orientadora escolar, Daniele Mondardo da Silva.
A coleta de tampinhas plásticas, óleo de cozinha, lixo eletrônico e lacres é feita anualmente pelos alunos como ação social por meio do projeto “Michel Sustentável” desenvolvido pela professora e bióloga, Mariane Trichês Pezente. “Com as tampinhas é uma forma da gente ajudar uma instituição e também contribuir com o meio ambiente”, destaca.
Já a ideia de participar do recorde surgiu após a constatação de que a quantidade arrecadada era bem maior que a do registro do Guinness Book. “O que fazemos não é algo pequeno”, avalia a orientadora escolar.
Mãe de aluno, Tatiane Cesário Basso foi até a escola ajudar e em meio as 370 mil tampinhas plásticas reunidas fez uma constatação. “Olhem quantas tampinhas plásticas vão para o lixo comum da cidade. Reciclar é uma forma de ajudar o mundo. Estamos fazendo a nossa parte”, disse ela.
Arrecadação deste ano teve início em março
A maratona de arrecadação teve início em março deste ano, dividida em duas etapas, a primeira delas em forma de tarefa da gincana realizada em agosto que ficou a cargo dos alunos do Ensino Fundamental II e Ensino Médio. “Somente na prova da gincana foram 192 mil tampinhas em cordões”, conta a orientadora escolar. A segunda etapa, contou com a participação da educação infantil e Ensino Fundamental I.
Os idosos do Asilo São Vicente de Paulo, também tiveram sua participação, como forma de terapia ocupacional, separaram por cor e colocaram em cordões para a montagem da corrente. As famílias da escola também ajudaram. “As tampinhas serão vendidas e o valor será destinado para o tratamento de uma criança com Atrofia Muscular Espinhal (AME)”, finaliza Daniele.
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