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Cigarros eletrônicos: Anvisa reúne informações prós e contras o uso

Resolução em vigor da Avisa proíbe a importação, comercialização e a veiculação de propaganda desses produtos em todo o país

A etapa de participação social e de análise do consumo de cigarro eletrônicos foi iniciada nesta semana pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A coleta de informações segue até o dia 11 de maio. Neste período a Aniva irá receber  evidências técnicas e científicas sobre os Dispositivos Eletrônicos para Fumar (DEF).

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Apesar disso, diversas entidades já se posicionaram contra a liberação do produto. A Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT) destacou que os dispositivos são uma ameaça à saúde pública. O médico pneumologista Paulo Corrêa, coordenador da Comissão de Tabagismo da SBPT, explicou que existe uma falsa crença entre os usuários de que a fumaça não faria mal à saúde, porque seria apenas vapor d’água.

O médico da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia também alertou que os cigarros eletrônicos têm um grande apelo entre os jovens, aumentando o índice de novos fumantes no país. A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) também se posicionou contra a liberação dos cigarros eletrônicos, e está promovendo um abaixo-assinado sobre o tema.

O objetivo da Anvisa é reunir informações a favor e contra o uso do cigarro com fundamentação científica, fornecidas por pesquisadores e instituições, para embasar decisões futuras envolvendo a comercialização e o uso desses produtos.

Atualmente, a resolução em vigor da Avisa proíbe a importação, comercialização e a veiculação de propaganda desses produtos em todo o país.

Colaboração: Agência Brasil

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