Robô, batizado de Cintia, amplia controle das compras públicas em SC
Cintia é a sigla para Coleta de Informações para Tratamento Inteligente e Análise
Um robô foi desenvolvido para auxiliar os auditores na coleta de informações sobre compras governamentais. O bot foi batizado de Cintia, sigla para Coleta de Informações para Tratamento Inteligente e Análise. A tecnologia foi desenvolvida pela Controladoria-Geral do Estado, com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação (Fapesc).
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No seu primeiro trabalho, o robô vasculhou e organizou as informações de 12.500 solicitações de licitações autorizadas pelo Grupo Gestor de Governo (GGG) e publicadas no Diário Oficial do Estado (DOE) em 2021. São mais de R$ 15 bilhões em compras.
As informações, apresentadas no DOE de forma não estruturada e em formato PDF, foram organizadas em tabelas e disponibilizadas em painéis do Sistema de Inteligência (BI-CGE). “É um volume enorme de informações, impossíveis de serem analisadas manualmente pela equipe da Auditoria-Geral”, afirma o Controlador-Geral do Estado, Cristiano Socas da Silva.
Ele ressalta que o robô não substitui o auditor, mas permite maior agilidade, reduzindo esforços manuais e dirigindo as ações para as atividades de análise. “A tecnologia é muito importante nesse momento de aumento crescente no volume de trabalho da CGE”.
O robô Cintia foi desenvolvido pela equipe de Informações Estratégicas da CGE, que conta com bolsistas da Fapesc. “A Cintia é um exemplo do que esperamos com os editais de chamada pública em cooperação com os órgãos e entidades do Executivo: promover a ciência e a inovação na gestão pública estadual”, afirma Fábio Zabot Holthausen, presidente da fundação.
Neste primeiro momento, o robô atua no apoio do painel de Controle Organizacional Prévio para Análises Sistêmicas (COPAS) do BI-CGE. Criado para dar suporte ao controle prévio das licitações, contratos e aditivos, a ferramenta já está sendo usada pela equipe da Auditoria-Geral.
“Um dos nossos objetivos com o robô é substituir tarefas manuais, não intensivas em conhecimento, por aplicações executadas por softwares”, explica o coordenador de Informações Estratégicas da CGE, Edson Rosa Gomes da Silva. Ele adianta que novas aplicações estão em desenvolvimento para atender a Ouvidoria-Geral do Estado e a Corregedoria-Geral do Estado.