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Casos suspeitos de hepatite de origem desconhecida são monitorados em SC

Casos foram atendidos e notificados ao Ministério da Saúde

Dois casos suspeitos de hepatite de etiologia desconhecida foram informados a Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina (SES/SC), por meio da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE). O Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde de Santa Catarina (CIEVS/SC) recebeu a primeira notificação na sexta-feira, dia 4 e o segundo caso nesta segunda-feira, dia 9.

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O primeiro caso trata-se de uma criança de 7 anos que esteve internada no Hospital Pequeno Anjo, em Itajaí. A paciente apresentou quadro de hepatite aguda (inflamação do fígado), caracterizado por icterícia (pele e olhos amarelados), náuseas, vômitos, diarreia e dor abdominal. O caso recebeu atendimento adequado, apresentou bom estado geral e exames laboratoriais em melhora, para acompanhamento ambulatorial, com alta hospitalar no dia 9.

O segundo caso notificado é um adolescente de 16 anos que foi inicialmente avaliado em um hospital de Balneário Camboriú, no dia 5. O paciente havia iniciado com os sintomas em 29 de abril, como: náuseas, vômito, sonolência, urina de cor escura e febre, além de alterações nas enzimas hepáticas evidenciadas nos exames laboratoriais. Ele aguarda resultado de exames para hepatite do tipo A, sendo negativo para os tipos B e C, além de outros exames complementares. O jovem não necessitou internação e está sendo acompanhado em casa pela vigilância epidemiológica estadual e municipal.

Os casos foram atendidos e notificados ao Ministério da Saúde (MS) pelo CIEVS. “Assim que tomamos conhecimento dos casos, seguimos o protocolo e informamos imediatamente ao Ministério da Saúde (MS). Além desse procedimento, continuamos acompanhando e prestando apoio aos municípios na investigação dos casos notificados”, informou o médico infectologista do CIEVS, Fábio Gaudenzi. Em nível mundial, diversos estudos estão sendo realizados para verificar possíveis relações da doença com outros vírus.

Os casos estão sendo investigados pelas Secretarias de Saúde Municipais de Itajaí e Balneário Camboriú com apoio da DIVE e do Laboratório Central de Santa Catarina (LACEN/SC) para a realização dos exames laboratoriais necessários.

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