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Caso Bernardo: júri condena pai, madrasta e outros dois réus

Após cinco dias de trabalhos e mais de 50 horas de duração,  está concluído o julgamento de Leandro Boldrini,  Graciele Ugulini, Edelvania Wirganovicz e Evandro Wirganovicz,  acusados de matar o menino Bernardo Boldrini, na cidade de Três Passos (RS), em abril de 2014.

Leandro Boldrini, pai da criança, foi condenado a 33 anos e oito meses de prisão (30 anos e oito meses por homicídio,  dois anos por ocultação de cadáver e um ano por falsidade ideológica). Graciele Ugulini foi condenada a 34 anos e sete meses de reclusão  (32 anos e oito meses por homicídio e um ano e 11 meses por ocultação de cadáver). Edelvania Wirganovicz foi condenada a 23 anos (21 anos e quatro meses por homicídio e um ano e seis meses por ocultação de cadáver). Evandro Wirganovicz foi condenado a nove anos e seis meses  (oito anos por homicídio simples e um ano e seis meses por ocultação de cadáver) e é o único que responderá em regime semi-aberto.  Os demais condenados não poderão apelar em liberdade.

Caso

O menino Bernardo desapareceu no  dia 4 de abril de 2014. Seu corpo foi encontrado dez dias depois, enterrado em uma cova vertical em uma propriedade às margens do rio Mico,  na cidade vizinha de Frederico Westphalen.

No mesmo dia, o pai e a madrasta da criança foram presos, suspeitos respectivamente  de serem  o mentor intelectual e a executora do crime,  com a ajuda da amiga dela. Dias depois, Evandro foi preso, suspeito de ser a pessoa que preparou a cova onde o menino foi enterrado.

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