Quem circulou por Florianópolis, nas últimas horas, notou que há outdoors espalhados pela cidade e alguns deles afixados no vidro traseiro de ônibus seletivos, os chamados amarelinhos, que têm tarifas mais caras que os coletivos urbanos.
A campanha é patrocinada por um movimento chamado Pais pela Educação SC, que alega que a utilização do adereço causa problemas cognitivos, atraso emocional e até doenças.
O deputado Bruno Souza (NOVO) protocolou um projeto na Assembleia em que impede a obrigatoriedade do uso de máscaras para crianças entre 6 e 11 anos, além de sugerir que o governo do Estado siga as orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS).
O governo do Estado mantém a orientação adotada desde março de 2020, embora tenha flexibilizado a utilização em ambientes abertos, ao ar livre, onde não exista aglomeração.
A posição
A prefeitura da Capital comunicou a empresa de ônibus que retire o busdoor e afirma que “prestam um serviço público e não podem levar desinformação para a população”, mas admite que, em relação aos outdoors nada pode fazer, mesmo que, este da foto, esteja instalado em frente a uma escola municipal, no Bairro Pantanal.
E completa: “A posição da prefeitura é a favor da ciência e seguindo as determinações médicas. O uso da máscara, inclusive, é uma determinação estadual. Nem se o município quisesse dispensar poderia, já que estado teria q dispensar primeiro”.
Mais adeptos
Entre os que publicamente defendem a não obrigatoriedade do uso de máscaras está a vice-governadora Daniela Reinehr (PL), que segue um dos “dogmas” dos conservadores.
Muito desta posição está relacionada, recentemente, ao que determinou o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), que transformou a obrigatoriedade do uso da proteção em apenas orientação.