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Busca por fantasias e adereços ainda está abaixo do esperado

Festas em escolas, eventos privados e em família mantém as vendas do Carnaval deste ano

As buscas por fantasias e adereços se intensificaram nessa semana de Carnaval em Criciúma, mas conforme alguns comerciantes o movimento ainda é considerado fraco. As fantasias infantis, os lança-confetes, confetes e serpentinas e as tintura pra cabelo têm sido o carro-chefe da procura.

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Proprietária de uma loja de R$1,99, no Centro da cidade, Cíntia Machado Dutra, conta que a aquisição por acessórios para crianças, como por exemplo, óculos de festas, saias com brilhos, asas de borboletas entre outros itens é o que mais vende no momento. “Os clientes buscam por produtos de menor valor, que dê para se divertir, mas sem precisar de muita produção, para não deixar a data passar em branco”, comenta.

Cintia comprou peças novas e junto com o que tinha em estoque

Para este ano, ela conta que repôs algumas peças que não tinha na loja e juntou com o que ainda tinha em estoque do ano passado. “Compramos alguns produtos diferentes para dar uma animada e chamar o consumidor”, disse ela e revelou que em 2021, praticamente não vendeu produtos de Carnaval.

Em um outro comércio da cidade que comercializa fantasias e acessórios, a funcionária Adriana Silva dos Santos, destaca que o movimento de clientes, desde ontem, terça-feira tem crescido. “As pessoas já vacinadas estão animadas e compram fantasias para pular carnaval em festas de família, decoração para a casa e estamos vendendo também, muito para as crianças aproveitarem em eventos nas escolas”, destaca.

Já vacinada, estudante irá aproveitar com amigas

Entre vários personagens pendurados no cabide de uma loja de fantasias, a estudante Livia Zanette Buss, 16 anos, encontrou o que queria. Escolheu a de Líder de Torcida. A jovem irá brincar o Carnaval em uma festa privada na cidade de Laguna. “Ano passado devido a pandemia fiquei em casa e esse ano, já vacinada, vou aproveitar com minhas amigas”, disse ela.

Lívia irá brincar o Carnaval como líder de torcida

A proprietária da loja, Fabiane Dillenburg, informou a reportagem do Portal Litoral Sul que essa semana que realmente começou a procura. “Mas está muito devagar até porque aqui em Criciúma não terá evento. O cliente que passa na loja aluga para festa particular ou evento em família. Mas acredito que até o final da semana dê uma melhorada, até porque as pessoas costumam deixar para a última hora”, considera.

Segundo ela, em função da pandemia o percentual de lucro do estabelecimento caiu 80% no período, se comparado com os últimos anos. “Espero que melhore este ano, principalmente se tiver o Carnaval de Inverno na cidade”, fala em tom de otimismo.

 

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