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Briga de casal pode ter motivado homicídio em Criciúma

Vítima levou uma facada da companheira, de 21 anos, na noite desse domingo, dia 6

Uma briga de casal pode ter motivado o homicídio de Otávio Gabriel Rodrigues, de 22 anos, na noite desse domingo, dia 6, no Centro de Criciúma. A vítima levou uma facada da companheira, de 21 anos, que está presa e prestou depoimento durante essa madrugada. O casal residia no imóvel, onde aconteceu o crime, na Rua Felipe Schmidt com a Rua Antônio de Lucca, há cerca de dois meses. 

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A jovem contou ao delegado de Polícia Civil de Criciúma, Fernando Possamai, que sofria violência doméstica. Em dezembro de 2021 a mulher tinha uma medida protetiva, mas acabou retornando para o esposo. 

“A mulher relatou que estava em casa e teve uma discussão com o companheiro. Aconteceu uma pequena agressão dentro do quarto e em seguida iniciou algumas ofensas. Ela foi em direção a cozinha e nesse momento ele foi atrás dela e pegou no pescoço. Nesse momento, para se desvencilhar dele, a mulher pegou uma faca e deu um golpe, atingindo a perna da vítima. A facada acertou uma veia principal. Segundo o depoimento da mulher, ela buscou se defender e disse que não teve a intenção de matar”, relata o delegado.

Segundo a Polícia Militar (PM), que atendeu a ocorrência, os vizinhos ouviram gritos e acionaram a polícia, que quando chegou no local encontrou a jovem em frente ao prédio chorando e o homem morto. “A mulher relatou que após a facada, ele largou a esposa, começou a se sentir mal e acabou caindo. A jovem pediu socorro aos vizinhos, mas quando o socorro chegou no local o homem já estava desfalecido”, conta Possamai.

Na hora da morte, a filha do casal, uma menina de sete meses, estava em outro cômodo da casa. A criança está sob os cuidados do Conselho Tutelar do município que vai identificar com quem a criança deve ficar.

A jovem está presa e passará por uma Audiência de Custódia na tarde desta segunda-feira, dia 7. “Pode ser que a mulher consiga uma liberdade provisória para cuidar da criança. Mas é uma questão jurídica e ela deve permanecer presa até a Audiência de Custódia”, explica o delegado.

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