Notícias de Criciúma e Região

BRDE fomenta agronegócio com financiamento de mais de R$ 30 mi na Região Sul

Contrato assinado com a Cooperja, em Jacinto Machado, será aplicado na construção de uma fábrica de rações

“O BRDE é a maior instituição financeira que promove o desenvolvimento do agronegócio catarinense”, enalteceu o presidente da Cooperativa Cooperja de Jacinto Machado, Vanir Zanatta, na assinatura do contrato de financiamento com o BRDE, nesta sexta-feira, 24, durante o 19ª Campo Agroacelerador. O contrato firmado junto ao BRDE garantirá recursos na ordem de R$ 34,7 milhões para a construção de uma fábrica de rações no município de Praia Grande. A expansão da fábrica deve gerar 30 novos empregos.

“Aplicar recursos que promovam o desenvolvimento como um todo é a nossa missão. Notadamente, o Sul do Brasil se destaca no agronegócio, e o BRDE se volta para esse setor com um olhar mais atento. A Cooperja é cliente do BRDE desde 2004 e tendo celebrado 16 contratos de financiamento com o banco já garantiu a permanência de centenas de famílias agricultoras com emprego e renda de valor agregado”, comentou o diretor financeiro do BRDE, Eduardo Pinho Moreira.

Os recursos serão aplicados em um projeto de expansão da fábrica de ração que contará ainda com uma mudança do sistema de secagem de grãos. Atualmente a fábrica tem uma capacidade produtiva de cinco toneladas de ração farelada e em pellets para suínos, bovinos, frango (corte e postura), equinos e coelhos. “Com a ampliação, a unidade terá um incremento de mais seis toneladas de ração extrusada, o que permite a fabricação para o mercado de PETs, no caso específico, cães, gatos e peixes, com margens mais elevadas”, explicou gerente do setor de ração da Cooperja, Evandro Daniel.

O investimento chega em boa hora no mercado. Segundo dados do Instituto Pet Brasil, está previsto um aumento do mercado PET (hoje de R$ 59 bilhões) de 14% para 2022, 56% destes no segmento de alimentação. “O objetivo da cooperativa é aproveitar o seu mercado e rede de distribuição consolidados para a entrada no mercado PET. Associado ao investimento da caldeira para produção de vapor, necessária para a extrusora, será feita a mudança do sistema de secagem de grãos da unidade, mudando a matriz energética de GPL para trocadores de calor por vapor, com queima de casca de arroz, matéria prima abundante resultante da sua atividade”, complementou Daniel.

O projeto também prevê a construção de duas bases de silos de 22 metros de diâmetro para a montagem de dois silos com capacidade de 100 mil sacas de arroz (50kg). A capacidade projetada de produção anual revela a expectativa de mercado, sendo a capacidade produtiva maior, dependendo de decisão da cooperativa de implementar maior escala de produção.

Você também pode gostar