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Barragens da região Sul não representam perigo

Depois da tragédia da última sexta-feira (25), em Brumadinho (MG), que deixou 60 mortos e mais de 300 desaparecidos, a preocupação com as barragens da região Sul Catarinense veio à tona na população. O alerta ganhou ainda mais força depois de um vídeo publicado no site Spotniks afirmar que uma estrutura de Lauro Müller apresentaria risco de colapso. Contudo, as empresas responsáveis, Casan e Carbonífera Catarinense, destacam a segurança dos espaços e as diferenças em relação aos locais administrados pela Vale.

Construída para garantir o fornecimento de água à região, a Barragem do Rio São Bento, localizada entre Siderópolis e Nova Veneza, é monitorada 24 horas por dia. “Contamos permanentemente com profissionais no local, que é totalmente seguro e aberto à visitação”, salienta o engenheiro da Casan, Jaison Araújo Speck.

Segundo ele, a capacidade da estrutura é consideravelmente menor que as barragens de Brumadinho e Mariana (onde ocorreu acidente semelhante em 2015). “A construção é diferente, com outro objetivo. Os trabalhos de manutenção preventiva e a operação do sistema atendem a todas as exigências legais”, enfatiza.

Processo de desativação

Enquanto isso, a estrutura citada pelo Spotniks está em processo de desativação, segundo a Carbonífera Catarinense. “A barragem Novo Horizonte atualmente encontra-se com apenas 4,5% da área original em operação, em uma área de aproximadamente 100 m². Já a barragem Boa Vista não se encontra mais em operação e está totalmente aterrada. As estruturas foram vistoriadas em novembro de 2018 pelos órgãos competentes. A companhia atende todos os requisitos legais”, destaca a nota oficial emitida pela empresa.

Por sua vez, a Defesa Civil de Santa Catarina também emitiu comunicado informando que as barragens de Santa Catarina são utilizadas para armazenar água da chuva por curtos períodos de tempo e passam por monitoramento constante.

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