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AVC: especialista traz informações que podem ajudar no momento do diagnóstico

Todos já ouvimos falar sobre um problema grave que pode causar sérios problemas à saúde se não identificado e tratado rapidamente; o Acidente Vascular Cerebral (AVC) ou popularmente derrame, pode sim levar à morte.

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Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), informam que uma a cada quatro pessoas poderá ter um AVC. No Brasil, a cada cinco minutos uma vai à óbito após ter um AVC, de acordo com o Ministério da saúde.

 

Porque acontece o AVC?

O AVC acontece, pois houve em algum momento, uma alteração na circulação cerebral do paciente. Existem dois tipos de AVCs; hemorrágico e isquêmico. No caso do AVC hemorrágico, há uma ruptura de um vaso ocasionando o sangramento dentro do cérebro. Já o AVC isquêmico, acontece uma obstrução de um vaso de sangue; o que leva a diminuição da circulação em determinada região. É de suma importância ficar atendo aos fatores de risco: hipertensão, diabetes, colesterol elevado e o consumo de fumo.

 

Atendimento específico no HSJosé – Unidade de AVC

O problema é grave, e muitas pessoas não conseguem por inúmeros motivos identificar os sinais e sintomas deste problema. Para auxiliar neste processo, o Hospital São José, possui um serviço exclusivo para atendimento de pessoas suspeitas com AVC. Todo paciente, que chega ao pronto- atendimento com suspeita de AVC passa por um processo de atendimento e protocolo diferenciado para realizar todas as práticas necessárias.

No serviço de urgência e emergência do HSJosé, já é feita uma avaliação, logo na recepção. Uma equipe multidisciplinar treinada realiza o atendimento, onde o recepcionista detecta os sinais e sintomas de AVC; caso o paciente chegue na entidade com ajuda de familiares.

Avaliação logo na chegada à recepção

A médica neurologista, Gisele de Medeiros, explica que quatro sintomas básicos são observados que são questionados ao paciente assim que ele se apresenta à recepção. “Caso se enquadre nestes sintomas, o paciente terá prioridade máxima no atendimento. Caso seja identificado a urgência do caso, o mesmo é levado a sala de emergência, lá passa por uma avaliação médica, que solicita os exames necessários, o encaminha para os exames e comunica o neurologista; tudo em um curtíssimo espaço de tempo. O neurologista avalia o paciente, analisa os exames, quanto aos critérios de exclusão para o tratamento de trombólise (um dos tipos de tratamentos indicados), e assim inicia-se o processo. Neste momento, o paciente já está com toda logística para tratamento sendo monitorada”, relata.

O processo funciona de forma imediata e em conjunto com todos os setores quando o protocolo de AVC é acionado. Esta comunicação funciona de forma paralela e unificada com todos os setores do hospital para que possam atender a intercorrência: enfermagem, neurologia, radiologia, neurocirurgia, farmácia, unidade do AVC, UTI; todos são acionados e ficam de prontidão a espera deste paciente.

Segundo a especialista, o AVC é uma doença que precisa ser tratada de forma rápida para que sequelas graves não aconteçam aos pacientes. “A prática de manter os colaboradores em constante linha de aperfeiçoamento, utilizando o protocolo, visa diminuir ao máximo o tempo de atendimento do paciente com suspeita de AVC, melhorar a assertividade no diagnóstico e iniciar o mais precoce possível o tratamento. Desta forma, é possível diminuir e/ou reverter os sintomas havendo também, possibilidade de minimizar a incapacidade do paciente, na tentativa de devolver sua autonomia e melhor qualidade de vida”, defende a neurologista.

 

Estatísticas

Os dados no mundo assustam, por isso, o alerta constante e a preocupação de ter no HSJosé um serviço disponível 24h por dia com equipe preparada e capacitada para este tipo de atendimento.

Ainda segundo dados, o AVC é uma das principais causas de mortes no mundo como doença, ficando atrás somente de problemas cardiovasculares.

 

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