NotĂ­cias de CriciĂșma e RegiĂŁo

Aumento de casos de Covid-19 responde por 71% das ocorrĂȘncias de sĂ­ndrome

Dados são do Boletim InfoGripe, divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz)

Os casos de Covid-19 continuam crescendo no paĂ­s, desde meados de abril, e jĂĄ respondem por 71,2% das ocorrĂȘncias de SĂ­ndrome RespiratĂłria Aguda Grave (SRAG). Os dados sĂŁo do Boletim InfoGripe, divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), com dados inseridos no Sistema de Informação da VigilĂąncia EpidemiolĂłgica da Gripe (Sivep-Gripe) atĂ© o dia 13 de junho.

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A anålise aponta que a curva nacional de contågio pelo vírus Sars-CoV-2 mantém sinal de crescimento e que a predominùncia da doença ocorre na população adulta e em crianças e jovens a partir dos cinco anos de idade. Na faixa de zero a quatro anos, verifica-se o predomínio do vírus sincicial respiratório (VSR), seguido de Sars-CoV-2, rinovírus e metapneumovírus.

Segundo o boletim divulgado nessa terça-feira, dia 21, nas quatro Ășltimas semanas epidemiolĂłgicas analisadas, 3,5% dos casos de SRAG com comprovação laboratorial deram positivo para influenza A, 0,3% para influenza B, 12,7% para vĂ­rus sincicial respiratĂłrio e 71,2% para Sars-CoV-2. Entre os Ăłbitos, 2,6% foram por influenza A, 0% para influenza B, 2,3% para vĂ­rus sincicial respiratĂłrio (VSR) e 91,9% para Sars-CoV-2.

Os dados apontam que este ano foram registrados 27.302 Ăłbitos de SRAG, sendo que, entre os que tiveram resultado laboratorial positivo para algum vĂ­rus respiratĂłrio, 3,6% foram por influenza A, 0,1% influenza B, 0,7% de vĂ­rus sincicial respiratĂłrio (VSR) e 96,4% de Sars-CoV-2.

Estados

Entre as 27 unidades da federação, 17 estĂŁo com indĂ­cios de crescimento na tendĂȘncia de SRAG de longo prazo, que inclui as Ășltimas seis semanas analisadas: Acre, Alagoas, Amazonas, CearĂĄ, Distrito Federal, GoiĂĄs, Mato Grosso, Minas Gerais, ParĂĄ, ParaĂ­ba, ParanĂĄ, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, RondĂŽnia, Santa Catarina e SĂŁo Paulo. As outras dez estĂŁo com sinal de estabilidade ou queda.

A Fiocruz frisa que, embora não se destaque no dado nacional, o vírus da gripe Influenza A mantém sinal de crescimento em diversas faixas etårias no estado do Rio Grande do Sul.

Nas capitais, 19 apontam para sinal de crescimento da SRAG na tendĂȘncia de longo prazo: BelĂ©m (PA), Belo Horizonte (MG), Boa Vista (RR), Plano Piloto e arredores em BrasĂ­lia (DF), CuiabĂĄ (MT), Curitiba (PR), FlorianĂłpolis (SC), Fortaleza (CE), GoiĂąnia (GO), JoĂŁo Pessoa (PB), MaceiĂł (AL), Natal (RN) Porto Alegre (RS), Rio Branco (AC), Rio de Janeiro (RJ), SĂŁo LuĂ­s (MA), SĂŁo Paulo (SP), Teresina (PI) e VitĂłria (ES).

Apenas Palmas encontra-se em uma macrorregiĂŁo de saĂșde em nĂ­vel prĂ©-epidĂȘmico e SĂŁo Luiz em nĂ­vel epidĂȘmico de SRAG. Das outras capitais, 19 estĂŁo em nĂ­vel alto (Aracaju, BelĂ©m, Boa Vista, Campo Grande, CuiabĂĄ, Fortaleza, GoiĂąnia, JoĂŁo Pessoa, MacapĂĄ, MaceiĂł, Manaus, Natal, Porto Alegre, Porto Velho, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, Teresina e VitĂłria), seis em nĂ­vel muito alto (Belo Horizonte, BrasĂ­lia, Curitiba, FlorianĂłpolis, Rio Branco e SĂŁo Paulo) e nenhuma em nĂ­vel extremamente alto.

Fonte: AgĂȘncia Brasil

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