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Aumenta número de empresas em SC, mas salário do trabalhador está em queda

Unidades locais de empresa aumentaram 6% no ano inicial da pandemia, mas com queda de salários

Mesmo com a Pandemia Santa Catarina registrou um aumento no número de empresas e o de contratações.  Em contraste, foi registrada uma queda do salário médio mensal.  Os números são do Cadastro Central de Empresas (Cempre), divulgado pelo IBGE.

O crescimento do número de unidades locais de empresas, 6,0% em relação a 2019, representou 20.595 unidades a mais em 2020, fazendo com que elas totalizassem 361.858.

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De cada 100 unidades locais catarinenses, 88 eram microempresas, ou seja, aquelas de até 9 empregados, que foi a categoria que mais cresceu em relação a 2019, um aumento de 7,3%.

Ainda segundo o levantamento do IBGE, a cada 100 unidades em Santa Catarina, 10 eram pequenas empresas (10 a 49 pessoas). A fração restante era de médias empresas (50 a 249), que representava 1,4% do total, e de grandes empresas (mais de 250 pessoas), que correspondia a 0,3%. Mesmo sendo uma parcela tão pequena do total de empresas, as grandes empregavam, em 2020, 36 de cada 100 ocupados assalariados em SC.

O pessoal ocupado total nas unidades locais de empresas e outras organizações catarinenses em 2020 somava 2,77 milhões de pessoas. A cada 100 delas, 84 eram  assalariados, e as outras 16, sócios e proprietários. O total desses cresceu mais (8,1%) que o de assalariados (1,6%).

As unidades locais de empresas e outras organizações são divididas em 20 atividades  econômicas, sendo a que mais emprega em Santa Catarina a Indústria de transformação: 678.318 pessoas.

Queda no salário

No estado, assim como em 25 outras Unidades da Federação, o total de salários e remunerações  caiu em 2020 na comparação com 2019. Já deflacionado pelo INPC, o montante catarinense caiu 4,6%, o que reflete uma redução de R$ 4 bilhões em termos absolutos.

No país, a queda foi de 5,9%, e o único aumento nacional, o do Pará, foi de 0,1%.  Em termos de salário médio mensal, a queda se deu em 24 das 27 UFs – o Acre, com 1,2% de  aumento, e o Distrito Federal e o Maranhão, com 0,5%, foram as exceções.

Em Santa Catarina, com valores reais já deflacionados, houve uma redução de 3,2%, fazendo com que o salário médio mensal pago pelas empresas e outras organizações caísse para R$ 2.785. Os municípios de maiores salários foram Florianópolis (R$ 4.609) e São Francisco do Sul (R$ 3.945).

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