Um dia após a eleição, caminhoneiros realizam uma nova manifestação. Convocada por Wallace Landim, conhecido como Chorão, o ato aconteceu na cidade de Catalão, no Sul de Goiás. A manifestação, que iniciou nesta segunda-feira, pede o pagamento integral da tabela do piso mínimo do frete.
Acontece que os caminhoneiros de Joinville, Santa Catarina, liderados por Magaliel de Carvalho, Gean Bueno e Gustavo Zoboli, discordam da manifestação e dizem, que Chorão não os representa e que a paralisação pode ter cunho político. “Ele nunca apresentou uma prova de que realmente é caminhoneiro. Estamos questionando esta paralisação, um dia logo depois da eleição. O que ele está fazendo para mim é golpe. Esta atitude de paralisação pós eleição é desumana. Ele só está dando ponto negativo para a categoria”, considera Carvalho.
Na tarde do último sábado, Carvalho e um grupo de caminheiros de Joinville tentaram conversar com Chorão via ligação. Uma tentativa deu certo, depois não conseguiram mais retorno. Logo em seguida o grupo enviou um áudio via whatapp para Chorão sobre a paralisação, após ele não retornar as ligações.
Melhorias para a categoria
Em sua página no Facebook, Wallace publicou um vídeo em que diz que nenhum caminhão vai sair das fábricas de catalão sem o pagamento do piso mínimo. De acordo com ele, fiscais da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) estão fazendo a fiscalização dos caminhoneiros.
“Estamos trabalhando em busca de melhorias para a categoria. Não vamos parar enquanto não se adequar o piso mínimo. Vamos deixar bem claro que não é uma manifestação nacional, mas quero que os outros estados lutem também pelos benefícios que a gente conquistou durante as mobilizações de maio.
A espera do prazo
Conforme Magaliel de Carvalho, o prazo para apresentação de propostas para a ANTT acaba no dia 9 de novembro. “Vamos aguardar a resposta da Agência até esta data”, disse ele.