Recentemente estive em SP com um grupo de mulheres para vivermos um momento único, o HERS, que é um movimento de experiências com visitas guiadas em marcas que promovem inovação e se reinventam a todo momento. O movimento nasceu de experiências minhas e da minha sócia no exterior e que ao juntarmos nossos aprendizados pensamos: porque não fazer isso no Brasil?! E assim nasceu o movimento que já está na sexta edição e a cada ano transforma mais mulheres e seus negócios. Mas o que o movimento tem a ver com a temática proposta? Tudo!
A ausência de arrogância corporativa por parte das empresas e profissionais é o que permite que ele aconteça na prática.
Quando me refiro à arrogância corporativa, eu me refiro a empresas que não abrem suas portas para movimentos, trocas, compartilhamentos, pois acreditam que pode ser perda de tempo ou desmerecem o potencial do público que deseja estabelecer contato, e nos últimos dias, vivemos exatamente o oposto da arrogância, vivemos a humildade situacional de grandes profissionais e empresas que são referências mundiais no setor em que atuam e, ainda assim, estão dispostos a trocar, compartilhar, aprender e evoluir, não apenas com relações internas, mas expandindo com os movimentos externos. Um dos pilares de toda a carreira de sucesso é a base de contatos, relacionamentos, logo, se sua empresa não fomenta isso com o mercado externo, está fadada a viver na sua própria bolha e com a sua própria limitação intelectual. Obviamente que para além das paredes dos escritórios onde criam-se culturas arrogantes, existem dentro delas os profissionais cuja distância com outros profissionais gera uma falsa sensação de status e poder, será? Muitos ainda se escondem atrás de nomenclaturas pomposas como CEO, CFO, CHR e etc…esquecem que estão ocupando cadeiras, mas que estas jamais devem representar quem de fato são. Aliás uma reflexão é quem é você além do sobrenome corporativo que carregas?
É fato que em determinados momentos de carreira e negócios a variável tempo se torna um recurso precioso, logo não é possível participar de tudo e atender a todos, neste momento as prioridades gritam e focam questionamentos do tipo: você abre portas apenas para quem lhe torna melhor como profissional ou no negócio ou para pessoas e movimentos que desejam que seu negócio além de bom faça o bem? Fazer o bem significa o benefício ir além do seu próprio bolso. Dependendo de sua resposta, talvez você seja um profissional arrogante e nem tenha se dado conta disso, vale à pena a reflexão e, na sequência, a mudança. Pense nisso!