Aos 31 anos, morre Bobi, o cachorro mais velho do mundo
A expectativa de vida média de um cachorro da raça Rafeiro do Alentejo, a mesma de Bobi, é de 12 a 14 anos
A imprensa de Portugal confirmou, nesta segunda-feira, 23, a morte do cachorro mais velho do mundo. Nascido em 11 de maio de 1992, o animal, da raça Rafeiro do Alentejo, entrou para o livro dos recordes em fevereiro deste ano e estava internado há dias.
Bob, morava numa casa em Conqueiros, um vilarejo perto da cidade de Leiria, a cerca de 150 quilômetros da capital, Lisboa. Segundo o jornal português SIC, Bob teve complicações de saúde, chegou a realizar tratamentos, mas não resistiu. Tutor do animal desde os 8 anos, Leonel Costa revelou que a luta do cão pela vida foi “dura”, e apenas “um guerreiro poderia ter aguentado”.
Nascido em uma ninhada de outro animal da família, os pais de Leonel Costa pensaram que Bobi fosse morrer. O tutor, no entanto, decidiu ficar com o cão, sem que o pai soubesse, a princípio. Gira, a mãe de Bobi, chegou aos 18 anos. Chicote, outro cão da família, tinha 22 anos quando faleceu.
Segundo ele, o segredo da longevidade pode estar ligado ao fato dele nunca ter ficado preso. “Ficam as melhores memórias de uma longa vida onde foi feliz e principalmente fez muita gente feliz, principalmente a sua família que hoje sente que um dos seus pilares ruiu”, declarou o tutor, que não cogita doar o corpo de Bobi para a ciência.
Antes de Bob, o recorde de cão mais longevo, era de Bluey um pastor australiano que viveu 29 anos entre 1910 e 1939.