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Anvisa interrompe estudos com Coronavac após ‘advento grave’

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) suspendeu na noite de ontem, 9, os estudos com a vacina Coronavac, imunizante contra a covid-19 parceria entre o governo do estado de São Paulo e o laboratório chinês Sinovac. A medida foi feita após uma ocorrência de *evento adverso grave.

Segundo comunicado emitido pela Agência, o evento – não especificado – aconteceu em 29 de outubro. A decisão da suspensão da pesquisa acontece para que os estudos possam avaliar sobre a segurança e benefícios à saúde do possível imunizante antes da continuidade do estudo.

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O órgão esclarece ainda que este tipo de interrupção “é prevista pelas normativas da Anvisa e faz parte dos procedimentos de Boas Práticas Clínicas esperadas para estudos clínicos conduzidos no Brasil. ”

Ainda conforme a Anvisa, com a interrupção do estudo, nenhum novo voluntário poderá ser vacinado. A Anvisa reitera que, segundo regulamentos nacionais e internacionais de Boas Práticas Clínicas, os dados sobre voluntários de pesquisas clínicas devem ser mantidos em sigilo, em conformidade com princípios de confidencialidade, dignidade humana e proteção dos participantes.

*De acordo com a RDC 9/2015, são considerados eventos adversos graves:

  1. a) óbito;
  2. b) evento adverso potencialmente fatal (aquele que, na opinião do notificante, coloca o indivíduo sob risco imediato de morte devido ao evento adverso ocorrido);
  3. c) incapacidade/invalidez persistente ou significativa;
  4. d) exige internação hospitalar do paciente ou prolonga a internação;
  5. e) anomalia congênita ou defeito de nascimento;
  6. f) qualquer suspeita de transmissão de agente infeccioso por meio de um dispositivo médico;
  7. g) evento clinicamente significante.
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