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Aneel homologa o resultado do reajuste tarifário anual da Cooperaliança

A Agência Nacional de energia Elétrica (Aneel) homologou  o resultado do Reajuste Tarifário Anual da Cooperaliança. O anúncio foi feito após reunião realizada ontem, 24. O efeito médio a ser percebido pelo consumidor será 10,24% aplicado nas tarifas, no período de 29 de agosto de 2021 a 28 de agosto de 2022. Os maiores impactos se deram nos componentes financeiros, representando 3,77%, o aumento expressivo do custo de transporte de 3,43%, e nos encargos setoriais, representando 1,37%.

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A atuação da Cooperaliança na busca por uma energia mais barata, por meio do leilão promovido em julho do ano passado, resultou em um impacto de -0,03% neste reajuste, lembrando que a agência considerou o contrato proporcional, tendo em conta que o suprimento com a Copel se inicia em janeiro de 2022.

“Contribuiu significativamente para essa variação a contratação de energia por chamada pública com a Copel-D, tendo início em 01 de janeiro de 2022 seu contrato. Desta forma, percebe-se que o efeito de redução tarifária, deve-se a queda do custo de energia de R$ 201,02MWh para R$ 189,19MWh referente aos contratos bilaterais”, destaca o diretor Relator da Aneel, Efrain Pereira da Cruz.

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As tarifas de uso da rede de distribuição, para o subgrupo A3 tiveram um aumento de mais de 62% no período de Ponta (das 18h30 às 21h30) e de mais de 26% no período Fora Ponta (demais horários). Os itens que mais impactaram fazem parte da componente chamada Parcela A, calculada pela Aneel, a distribuidora não tem gerência nenhuma, e que no caso da Cooperaliança representa cerca de 75% da tarifa paga pelo consumidor.

A Parcela B, que representa os custos diretamente gerenciáveis pela distribuidora e que são destinados aos investimentos nas redes de distribuição, as despesas operacionais e a operação e manutenção do sistema elétrico representaram apenas 1,07% neste reajuste.

“Fizemos o possível para reduzir a tarifa, prova disso, é que nossos custos de distribuição aumentaram apenas 1%, que deve-se a variação acumulada dos últimos 12 meses de IPCA, mas os encargos setoriais e o custo de transporte de energia causaram este aumento absurdo”, coloca o presidente da Cooperaliança Reginaldo de Jesus (Dedê).

Ainda segundo Dedê, a Aliança permanece com a tarifas residenciais inferiores quando comparada aos dois índices de inflação. “A evolução da tarifa B1 nos últimos dez anos teve o acúmulo de 50,60% enquanto as variações do IGP-M e do IPCA foram 133,68% e 75,21% respectivamente”, explicou.

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