Alunos das Apaes da região apresentam seu talento no Teatro Elias Angeloni
Evento é promovido pela Federação Estadual das Apae’s de Santa Catarina (Feapaes-SC)
O Teatro Municipal Elias Angeloni em Criciúma foi palco do XII Festival Regional Nossa Arte. O evento que teve início na tarde de ontem, 28 e encerrou nesta quinta-feira, 29, é promovido pela Federação Estadual das Apae’s de Santa Catarina (Feapaes-SC).
A cada três anos, artistas com deficiência intelectual, múltipla e Transtorno do Espectro Autista (TEA) atendidos pelas Apae’s do Estado participam das edições regionais para serem selecionados para o Festival Estadual, que neste ano chega a sua XII edição.
No palco do teatro, os alunos mostraram seus talentos artísticos com apresentações de música, dança e teatro, emocionando a plateia.
De Lauro Muller, veio a Vila do Chaves, com direito aos principais personagens. A diretora da Apae do município, Gisela Vicente Geremias, conta que foram quase cinco meses de ensaios, sob o comando da professora, Fabiani Silveira. “Eles se empenharam muito para fazer bonito no Festival. O legal é que toda a escola se envolveu, dando apoio ao grupo para que tudo foi realizado da melhor forma possível. E realmente, foi tudo perfeito”, fala satisfeita. O legal é que a Apae de Lauro Muller já foi destaque na etapa nacional que aconteceu na cidade de Tocantins. “Foi uma grande vitória chegar até a fase nacional” conta satisfeita.
A cidade anfitriã Criciúma, trouxe a dança, o teatro, a música, obras literárias e artísticas. “Estar aqui no Festival é emocionante”, destaca a diretora pedagógica da Apae de Criciúma, Daiane Rodrigues Rezende Rubbo. “Para os alunos, subirem no palco é uma oportunidade que se abre, como também, para os nossos alunos poderem ver os colegas, também é muito grandioso”, considera a diretora.
O espetáculo das máscaras com o Carnevale di Venezia foi muito bem representado pela Apae de Nova Veneza. A professora, Michele Premoli, criou a coreografia para 15 alunos, destes quatro cadeirantes. “O resultado foi excelente. Considero a experiencia recompensadora”, comemora a professora. Pela primeira vez nos palcos, a aluna, Estela Spillere, 60 anos, conta que achou muito legal. “Fiz os passos bem certinhos e nem fiquei nervosa”, disse ela satisfeita.
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