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Alerta: medidas de proteção contra a Covid-19 devem ser mantidas mesmo após o recebimento da vacina

A tão esperada vacinação contra a Covid-19 segue em todo o país. Em Criciúma, no total, já foram aplicadas mais de 21 mil doses, entre idosos e profissionais da saúde. Nesta segunda-feira, 26, foi a vez de idosos acima de 70 anos, serem imunizados, e ainda hoje, a Secretaria de Saúde avaliará a possibilidade de diminuir a faixa etária de vacinação.

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“O objetivo é estar com mais contingente de pessoas vacinadas, para evitar assim, o colapso do sistema, que é o que está acontecendo”, destaca o diretor técnico da secretaria de Saúde, médico Ronald Benedet Barroso.

Embora a chegada da vacina seja uma boa notícia, os cuidados com o coronavírus, não devem ser ignorados, mesmo por quem já está sendo imunizado. “Com a vacinação, muitas pessoas podem achar que as medidas de proteção, como uso da máscara, do álcool em gel e o distanciamento, não precisam mais ser respeitados. Mas todas essas medidas continuam sendo fortes aliadas no combate à Covid-19”, alerta a chefe de imunização da Secretaria de Saúde de Criciúma, Kelly Barp Zanette. E completa. “A vacina não possui uma cobertura de 100%, ou seja, a pessoa mesmo vacinada corre o risco de se contaminar. Por isso, se faz necessário manter todos os protocolos de cuidados”, destaca.

Vacina garante sintomas mais leves

Criciúma, atua com dois laboratórios produtores, a CoronaVac onde o intervalo da primeira dose, para a segunda é de 21 a 28 dias. E a AstraZeneca que o intervalo da primeira para a segunda dose é de 12 semanas.

Conforme a chefe de imunização, a pessoa mesmo vacinada poderá se infectar com o coronavírus. “Caso já tenha os 20 dias da segunda dose, estará criando anticorpos, mas as chances de ser hospitalizada e precisar de uma UTI é menor. Além disso, os sintomas serão mais leves”, explica.

Pode acontecer ainda de receber a dose da vacina e ser assintomática, como também, receber a primeira dose e nesse intervalo da primeira para a segunda dose positivar. “Caso apresente os sintomas, estando ou não vacinada, o médico vai fazer uma avaliação de qual melhor exame a ser solicitado”, informa.

E saber quando, finalmente, a vida voltará ao normal, Kelly, diz que somente quando a pandemia estiver totalmente controlada, com uma proteção coletiva. “Mas ainda não existe ainda uma data exata para tirar a máscara, controlar o distanciamento e as outras medidas”, finaliza.

 

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