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Agentes da segurança pública podem parar a qualquer momento em Santa Catarina

Policiais Civis e outros profissionais civis da Segurança Pública poderão paralisar suas atividades em Santa Catarina nos próximos dias. A categoria está insatisfeita por conta de que estaria recebendo tratamento discriminatório dado pelo Governo do Estado na reforma da previdência aos Policiais Civis.

Segundo o movimento que busca soluções para o impasse, enquanto policiais militares estariam fora da reforma da previdência pagando alíquota de 10,5%, com aposentadoria especial e gerariam déficit (saldo negativo) na previdência do Estado de quase R$ 14 milhões, os policiais civis pagam alíquota de 14% e apresentam superavit (saldo positivo) de mais de R$ 20 milhões , mas mesmo assim o Governo teria intenção de retirar garantias que os policiais civis possuem por conta da periculosidade de suas atividades e aumentando ainda mais a alíquota de contribuição à previdência, o que agravaria as perdas salariais, que já acumulam mais de 45% desvalorização, pois esses profissionais estão a sete anos sem reposição salarial gerada pela inflação, destacam as lideranças do movimento.

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Representantes dos policiais civis acreditam que pelo fato do Governador Carlos Moisés ser militar da reserva, está praticando “protecionismo militar” relegar a Polícia Civil a “polícia de 2ª categoria”. As manifestações começaram hoje em diversos municípios, sendo preparado a devolução ao Governo do Estado dos equipamentos acautelados aos policiais civis, como por exemplo: algemas, coletes balísticos e armamentos.

 

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