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Adaptados à quarentena, estudantes criam catálogos de moda fotografando familiares

Alunos da 3ª fase do curso técnico em Comunicação Visual da Satc tiveram que se adaptar neste ano para a elaboração de um catálogo de moda. A produção, que faz parte de uma atividade interdisciplinar desenvolvida há oito anos na instituição, normalmente é realizada em duplas e com a possibilidade de fotografar pessoas externas. Desta vez, por conta da pandemia, os trabalhos foram individuais e os modelos foram os próprios familiares, ou pessoas que moram na mesma casa dos estudantes. Em alguns casos, os alunos foram os próprios modelos.

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O projeto é desenvolvido na conclusão das disciplinas de Software e Aplicativo, Fotografia Digital e Design Editorial. A ideia é que os alunos apliquem os conteúdos teóricos e também aprendam na prática a como produzir esse tipo de material. “Eles são responsáveis por todo o processo de criação, tendo que fazer fotografias, produção, edição e diagramação final”, explica Deise Pessi, professora de Fotografia Digital que coordena o projeto junto com as docentes Juliana Biz e Rafaela Veronez.

A criação de um catálogo de moda também tem o intuito de fazer com que os alunos se familiarizem com o polo têxtil da região. Segundo Deise, desta vez, como os alunos não puderam ter contato com lojas reais, o conceito definido foi ‘Brechó’, para que eles pudessem usar o tinham em casa.

Para a professora Juliana Biz, de Design Editorial, o resultado foi surpreendente. “Os trabalhos ficaram incríveis, muito melhores do que esperávamos, principalmente, porque este ano estávamos acompanhando cada aluno à distância”, enaltece.

Acompanhamento online

Todo o acompanhamento aos alunos foi realizado de forma remota, o que aumentou o desafio na produção do catálogo. As apresentações finais também foram à distância. A aluna Luana da Silva conta que quando soube que o projeto seria realizado de casa, levou um susto. “Foi difícil tudo isso de cenário, tive três tentativas até chegar na melhor”, relembra. Ela usou o irmão de nove anos como modelo. “É difícil tirar foto de criança e toda essa situação me deixou meio assustada. Foi desafiador”, completa.

Ao concluir o catálogo, ela conta que se sente mais pronta para encarar o mercado de trabalho.  “Foi o trabalho que mais acrescentou em minha vida acadêmica, pois tive que fazer muita coisa diferente do que já estava acostumada”, afirma.

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