Ação na Praça Nereu Ramos pretende orientar população a respeito da fibromialgia
No Brasil, cerca de quatro milhões de pessoas sofrem da doença
A fibromialgia, doença que é invisível aos olhos da sociedade, traz sérias complicações aos seus portadores. Entre os vários sintomas, a dor difusa, generalizada e crônica em músculos e articulações são os mais evidentes, geralmente associados à fadiga, distúrbios do humor, dificuldades de concentração, depressão, ansiedade e alterações do sono.
Infelizmente, a fibromialgia ainda não tem cura e suas causas não são totalmente esclarecidas. A hipótese mais provável, apoiada por estudos em que visualizam o cérebro dos pacientes em funcionamento, é que devido ao histórico de traumas e estresse emocional, os pacientes passem a apresentar algum tipo de alteração neurológica que aumenta a percepção e sensação de dor pelo corpo.
O diagnóstico de fibromialgia não pode ser feito por exames laboratoriais ou de imagem e é eminentemente clínico, com o médico analisando criteriosamente o histórico do paciente, exames físicos e outros que auxiliam a afastar condições que podem causar sintomas semelhantes.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Reumatologia, a doença afeta cerca de 2,5% da população mundial, com uma maior incidência em mulheres do que em homens, sobretudo no público entre 30 a 50 anos de idade. O estudo “A prevalência da fibromialgia no Brasil”, realizado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), apontou que, no país, a estimativa é de que existam quatro milhões de pessoas nesta condição. Destas, entre 75% e 90% são mulheres.
Aqui na cidade, a Associação Girassóis Fibromiálgicos de Criciúma está promovendo a segunda edição do Encontro das Pessoas com Fibromialgia na manhã de sábado, dia 13 de maio, na Praça Nereu Ramos. O evento tem o apoio do Ambulatório de Atenção à Saúde da Pessoa com Fibromialgia (Amasf) da Unesc, Câmara Municipal e Secretaria de Saúde de Criciúma.