Trajetória da Librelato é apresentada aos diretores da Acic
Negócio familiar impulsionado pelos empresários e irmãos Lussa, Aloir, Gim e Gilmar Librelato cresceu e chegou ao top 3 do país na fabricação de implementos rodoviários
A evolução da Librelato, de uma pequena empresa familiar ao top 3 do Brasil na fabricação de implementos rodoviários, foi apresentada aos diretores da Associação Empresarial de Criciúma (Acic) na reunião de diretoria na última semana. O encontro contou com as presenças de Alexandre Hemmelmann, diretor da holding Librepar, e de Thayni Librelato, conselheira de administração, acionista da empresa e também diretora da Acic.
“Aos 17 anos, meu pai, Lussa Librelato, traçou os 17 objetivos de vida dele, entre os quais, ter uma empresa com 500 funcionários. Quando ele faleceu, a Librelato tinha 2,1 mil colaboradores e hoje conta com 3 mil”, destacou Thayni.
Fundada pelos patriarcas Berto Librelato e Carolina, a empresa surgiu em 1969, fazendo carrocerias de madeira. No início dos anos 1980, os irmãos Librelato – Lussa, Aloir, Gim e Gilmar – assumiram a gestão, implantando também a venda de autopeças para caminhões e tentando já explorar o mercado nacional.
Em 1992, já se consolidava como uma montadora de carrocerias de madeira para veículos comerciais e agrícolas. No final dos anos 1990, início dos anos 2000, começou a produção de semirreboques, fazendo dois tipos de produtos, o basculante, até hoje o carro-chefe, e o graneleiro.
Assim iniciava a jornada da Librelato na produção de implementos rodoviários. No final dos anos 2000, começou as atividades em Içara, onde hoje estão a sede e outra unidade, e em Criciúma.
Diversificação
Em 2018, foi criada uma nova marca, a Libreparts, uma cadeia de lojas de peças de reposição que daria início à diversificação dos negócios. Depois vieram as fusões, aquisições e criação de outras empresas, formando a Librepar.
Ao celebrar os 55 anos da Librelato, o grupo projeta ainda mais crescimento, com investimento previsto de R$ 405 milhões até 2028. De 2019 a 2024, foram investidos quase R$ 200 milhões na estrutura fabril, nos processos de fabricação, em pesquisa e desenvolvimento, saindo de 27 para a capacidade de 70 implementos produzidos por dia, em um parque fabril de 115 mil metros quadrados de área total.