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Depois da experiência como candidato a prefeito, Guidi retorna à Câmara dos Deputados

O deputado já participou de sessão nesta terça-feira, 5.

Em uma eleição há sempre o vencido e o vencedor. O deputado federal Ricardo Guidi (PL) viveu a experiência em Criciúma, ao se candidatar a prefeito. O projeto não se consolidou, mas teve a aprovação de 40.088 eleitores da cidade. Na condição dele, a não eleição municipal, não lhe tirou o espaço na Câmara dos Deputados. Nesta terça-feira (5), reassumiu o mandato, e já esteve presente na primeira sessão, após o pleito eleitoral. Durante a campanha, esteve licenciado por 120 dias, sem remuneração, para cuidar da campanha. Ressaltou que a candidatura nasceu da vontade de milhares de criciumenses, mas que no final o resultado foi adverso, mas, agora, seguirá o trabalho como deputado federal, representando Criciúma e Santa Catarina na capital do país, com a mesma dedicação. Por fim, agradeceu também o deputado federal Darci de Matos, que foi quem assumiu a cadeira na Câmara neste período. Finalizada a disputa política, por certo deverá estar próximo dos interesses de Criciúma, e por consequência, do prefeito eleito Vaguinho Espíndola (PSD).

Aprovada proposta de retomada das transferências voluntárias aos municípios

PEC foi encaminhada pelo Executivo depois que o STF suspendeu as Transferências Especiais Voluntárias (TEVs) – Rodolfo Espínola / Agência AL

Nesta terça-feira (5), o plenário da casa garantiu a aprovação por unanimidade do Projeto de Lei que regulamenta o novo modelo de repasse. Ou seja, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que cria o convênio simplificado para as transferências voluntárias aos municípios. O texto teve 26 votos favoráveis e nenhum contra, em dois turnos de votação. A mudança é fundamental para garantir que recursos possam ser destinados às prefeituras de forma rápida e dentro dos parâmetros legais. A PEC encaminhada pelo governador Jorginho Mello propõe um modelo substitutivo à Transferência Especial Voluntária (TEV), suspensa após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). Diante desse cenário, o Governo do Estado desenvolveu uma alternativa que segue o artigo 184-A da nova Lei das Licitações, permitindo repasses mais ágeis, com transparência e segurança jurídica.

Até R$ 5 milhões

A aprovação possibilita agora a criação de convênios simplificados entre o Governo do Estado e os municípios, com um limite de até R$ 5 milhões por contrato. O novo mecanismo também traz duas novas exigências: um Termo de Convênio assinado entre o governo estadual e o municipal e um parecer jurídico. Essas mudanças visam reforçar a transparência e a segurança jurídica, de modo a atender plenamente os requisitos constitucionais e as diretrizes de controle interno. A expectativa do Executivo é de que, com o apoio do Legislativo, os repasses sejam retomados até o fim do mês de novembro, garantindo que os compromissos firmados com os prefeitos sejam honrados e que a população possa ser beneficiada diretamente pelos investimentos.

Governo de Carlos Moisés

A proposta inicial nasceu no governo de Carlos Moisés, visando facilitar o repasse de recursos aos municípios. No entanto, o Supremo declarou inconstitucionalidade, em razão da forma como estava sendo feita, praticamente sem controle, sem rastreabilidade e sem transparência. Diante da situação, o governador Jorginho Mello determinou à Casa Civil que encontrasse uma solução legal para continuar essas transferências voluntárias. Segundo explicou o secretário de Estado da Casa Civil, Marcelo Mendes, uma nova proposta foi apresentada e um novo texto foi construído juntamente com os deputados. Agora, alinhada, ela foi aprovada. Uma vitória não só do governo, mas principalmente, dos municípios.

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