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Operação Maktub: por meio de nota, defesa de Neguinho nega acusações da Polícia Civil

Advogados do prefeito afastado emitiram comunicado à imprensa após divulgação da conclusão das investigações

Por meio de nota, a defesa do prefeito de Forquilhinha, José Cláudio Gonçalves, o Neguinho, repudiou a acusação da Polícia Civil de Santa Catarina (PCSC) em relação à Operação Makub. O gestor foi reeleito ao cargo, mas foi afastado durante a terceira fase da operação na cidade.

Com a conclusão das investigações, a PCSC divulgou os resultados obtidos. Foram identificadas fraudes em cinco processos licitatórios, repasse de propinas, acusações de corrupção e 18 indiciados, incluindo o prefeito.

Confira a nota assinada pelos advogados de Neguinho:

A defesa do Sr. José Claudio Gonçalves, popularmente conhecido como Neguinho, vem a público repudiar as acusações de propinas e desvios de verbas que foram divulgadas recentemente, as quais consideramos infundadas e provenientes apenas de conclusões preliminares da autoridade policial.

Ressaltamos que tais alegações ainda serão rigorosamente examinadas no âmbito do contraditório e da ampla defesa, bem como confiamos que o Ministério Público e o Poder Judiciário, ao realizarem o crivo jurídico necessário, irão desmantelar essa narrativa desprovida de veracidade.

Destacamos ainda, que o processo se encontra sob sigilo judicial e, em respeito à legislação, é dever das partes envolvidas não divulgar informações, especialmente relacionadas a indiciamentos, preservando-se a privacidade e a integridade dos documentos e das pessoas mencionadas.

Ademais, a defesa nega veementemente as alegações apresentadas pela autoridade policial e reitera que está à disposição para todos os esclarecimentos, da mesma forma, o próprio Neguinho esteve e permanece disponível para colaborar com as autoridades competentes ao longo de todo o processo.

Informamos ainda que já foi peticionado pedido para o restabelecimento de Neguinho ao cargo de prefeito, considerando-se a conclusão das investigações, e aguardamos a manifestação do Ministério Público e do Poder Judiciário sobre seu retorno.

Araranguá/SC, 04 de novembro de 2024.

Diego Pablo de Campos Maciel (advogado, OAB/SC 37.426) e Alceu de Oliveira Pinto Junior (advogado, OAB/SC 8.845).

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