Cinco pessoas são detidas após troca de tiros no bairro Pio Corrêa em Criciúma
Operação é um desdobramento de uma ação da Polícia Civil do Paraná e Polícia Federal
Uma troca de tiros na região do bairro Pio Corrêa surpreendeu Criciúma nesta terça-feira (22). De acordo com o delegado Yuri Miqueluzzi, a ação foi um desdobramento de uma operação da Polícia Civil do Paraná (PCPR) com a Polícia Federal (PF) que buscava autores de um sequestro ocorrido no estado vizinho.
De acordo com o delegado, um dos investigados com mandado de prisão foi localizado em Criciúma e os policiais civis do Departamento de Investigação Criminal (DIC) de Criciúma realizaram uma abordagem conjunta com a PRPR e PF. Cinco pessoas foram detidas e ouvidas por suspeita de auxiliar um dos foragidos. Um outro suspeito conseguiu fugir.
Também auxiliaram na ocorrência a Polícia Militar, com agentes do canil, e o Serviço Aeropolicial (SAER).
Entenda o caso
Nesta segunda-feira (21), a PCPR e a PF prenderam temporariamente três integrantes de um grupo suspeito de sequestrar e agredir vítimas em Curitiba. Durante o cumprimento da operação, foram apreendidas armas de fogo, munições, cerca de R$ 20 mil em espécie, colete balístico, giroflex e celulares.
A operação aconteceu simultaneamente em Curitiba e nos municípios de São José dos Pinhais, Pinhais, Colombo e Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC). A ação contou com o apoio aéreo de helicópteros e o uso de cães policiais da PCPR.
A investigação apura o crime de extorsão mediante sequestro ocorrido no dia 13 de setembro, no qual as vítimas foram violentamente agredidas pelos sequestradores. “O grupo criminoso foi identificado após minuciosa investigação. No dia do crime, abordaram o carro da vítima simulando serem policiais, utilizando coletes e balaclavas, e estavam armados com fuzis e pistolas. A investigação em conjunto foi fundamental para qualificar os envolvidos”, explicou o delegado Thiago Teixeira, da PCPR.
Os criminosos levaram a vítima para sua residência, onde atraíram um funcionário. Ambos foram mantidos reféns e agredidos enquanto os sequestradores buscavam dinheiro oculto na casa.
O delegado da Polícia Federal, Sérgio Luís Stinglin de Oliveira, conta que a investigação é sobre o sequestro com cárcere privado e extorsão que foi realizada contra familiares de um investigado em uma operação da PF. “Este preso tinha dinheiro escondido quando foi deflagrada a operação no começo deste ano, então os sequestradores estavam em busca de outros valores que pudessem estar escondidos. Nada foi localizado neste dia e posteriormente eles continuaram ameaçando as pessoas”, completa Luís.
As investigações continuam a fim de identificar e prender outros possíveis envolvidos.