‘Deixa que eu recebo’: egressos transformam projeto acadêmico em startup
Ideia oferece solução inovadora a um problema comum: o recebimento de encomendas
As compras pela internet são uma opção adotada por muitos brasileiros. Mas para aqueles que moram sozinhos ou passam o dia fora de casa, a hora de receber as encomendas pode gerar uma certa dor de cabeça. Pensando nisso, um grupo de quatro engenheiros criou a startup ‘Deixa que eu recebo’. E a ideia surgiu enquanto os jovens ainda estavam em sala de aula, no curso de Engenharia de Computação da UniSatc.
A ideia nasceu de uma necessidade real identificada pelos sócios, que começaram a desenvolver o projeto como uma forma de aplicar na prática os conhecimentos adquiridos em sala de aula. Rapidamente, o negócio mostrou potencial e foi levado adiante, sendo estruturado no Empreendimento de Conclusão de Curso (ECC) da graduação, onde foi validado.
“Nossa ideia foi premiada e recebemos um convite para incubar no Colearning, a incubadora de startups da Satc, o que nos deixou mais animados para seguir em frente”, conta o CEO da Deixa que eu recebo, Vitor Bonfante, que está a frente da empresa junto com os sócios Fabiano Elias, Mateus Bratti e Vitor Gonçalves.
A startup conecta consumidores a uma rede de estabelecimentos parceiros. O cliente escolhe a loja mais conveniente para receber sua encomenda, insere o endereço na hora da compra online e, quando o produto é entregue, basta ir ao local selecionado para retirá-lo. “Assim conseguimos facilitar a vida de nossos clientes e também aumentamos o fluxo de pessoas nos estabelecimentos parceiros”, completa o CEO.
Atualmente, a startup está em fase inicial, mas já conta com três estabelecimentos parceiros. O intuito é expandir cada vez mais esse número. Conforme o pró-reitor de Ensino e Extensão da UniSatc, Jovani Castelan, a jornada empreendedora do grupo, desde as primeiras ideias em sala de aula até a entrada no mercado, exemplifica o impacto que a educação voltada para a inovação pode ter na sociedade.
“Na UniSatc, buscamos formar profissionais capacitados tecnicamente, mas também estimular o espírito empreendedor dos nossos alunos, incentivando-os a pensar fora da caixa e a aplicar o conhecimento de maneira prática e criativa. Esse tipo de iniciativa reforça o nosso compromisso em preparar profissionais para serem agentes de mudança na sociedade”, finaliza.