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Hospital Dom Joaquim realiza primeira cirurgia de artrose de cervical com microscópio cirúrgico

A paciente de 50 anos de Criciúma, em menos 24 horas de pós-cirúrgico, já teve alta hospitalar

A primeira cirurgia de artrose cervical utilizando um microscópio cirúrgico foi realizada na última terça-feira,6, no Hospital Dom Joaquim em Sombrio. Conforme o neurocirurgião responsável pelo procedimento, Luiz Lavradas Júnior, a cirurgia foi um sucesso e a paciente de 50 anos de Criciúma, em menos 24 horas de pós-cirúrgico, já teve alta hospitalar.

“A vantagem de usar microscópio é que conseguimos ver as estruturas anatômicas de forma mais ampla, mais rígida e detalhada. Com isso, conseguimos ser precisos na hora do procedimento com menores riscos de lesões desses nervos. Também consegue-se promover acessos menos invasivos, proporcionando uma melhor recuperação do paciente e menor chance de infecção no pós-operatório”, explicou o neurocirurgião. 

Ainda segundo ele, a paciente já tinha sido submetida três vezes à cirurgia sem melhora efetiva da dor e estava pior que antes das primeiras cirurgias. “Ela precisava dessa cirurgia para retirar uma hérnia grande, descomprimir a medula espinhal e os nervos que estavam provocando muita dor e dificuldade motora”, informou.

O microscópio foi adquirido pelo Instituto Maria Schmitt (IMAS) e vai atender procedimentos microcirúrgicos: cirurgias para tumores cerebrais, tumores medulares, aneurismas cerebrais, descompressões cerebrais e da espinha, tratamento de hérnia de disco minimamente invasiva, estreitamento de estenose do canal cerebral, cirurgias para epilepsias neurocirurgia em geral.

O superintendente do Instituto Maria Schmitt, médico Robson Schmitt, destaca que essa tecnologia só era possível em grandes centros e a partir de agora o Dom Joaquim oferece serviços mais amplos nas cirurgias neurológicas com mais segurança e precisão. 

“Com essa tecnologia aqui, além de propiciar uma gama maior de procedimento microcirúrgicos, e neurocirúrgicos, temos mais garantia para a cirurgia porque esse microscópio consegue analisar as estruturas anatômicas de forma mais segura e trabalhar apenas na patologia sem causar lesões nas estruturas mais nobres. Além disso, esse microscópio possui recursos, como filtros que mostram uma diferença de tonalidade do tecido doente e o normal e com isso tem uma percepção mais precisa e mais ampla da lesão com menor risco para o paciente. Cirurgia mais precisa, segura, bem menos invasiva”, finaliza.

 

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