Magistério catarinense aprova greve
Trabalhadores da educação pública estadual devem paralisar atividades em 23 de abril, se as negciações não avançarem
Caso não ocorra evolução nas negociações com o Governo, os trabalhadores do magistério público estadual, devem entrar em greve a partir de 23 de abril. Os profissionais aprovaram por greve, na tarde desta quinta-feira, dia 4, em votação unânime em Assembleia Estadual, com mais de 5 mil participantes reunidos na Praça Tancredo Neves, em Florianópolis.
Os representantes de todo o estado presentes, aprovaram ainda um calendário de mobilização e o início da greve, que afetará todas as escolas estaduais por tempo indeterminado. Conofrme o coordenador do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Santa Catarina (Sinte/SC), Evandro Accadroli, a categoria tem buscado o diálogo com o Governo desde a posse do Governador Jorginho Mello em 2023, destacando a defasagem salarial enfrentada pelos educadores no estado. Após várias tentativas sem sucesso de negociação, a assembleia estadual, a primeira de 2024, decidiu pela greve. “Os trabalhadores não aceitam o descaso do Governador Jorginho Mello com essa profissão crucial para a sociedade. É fundamental que ele passe das palavras à ação e valorize de fato o magistério catarinense”, enfatiza Accadrolli.
Além de uma proposta para o Plano de Carreira e descompactação da tabela, os trabalhadores exigem a hora-atividade para todos os profissionais da educação, datas definidas para o Concurso Público e a retirada do desconto de 14% sobre os aposentados. Após a assembleia, os trabalhadores marcharam até a Secretaria de Educação, entregando um ofício com a decisão da categoria e solicitando uma audiência urgente para que o Governo apresente uma contraproposta.