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Trabalho do governador Jorginho Mello tem o respaldo da população

A partir dos índices positivos, o governador Jorginho Mello terá mais tranquilidade para seguir o modelo de gestão

Em recente avaliação feita pelo Instituto Mapa, após um ano de gestão, o governador de Santa Catarina Jorginho Mello (PL), sente-se bem à vontade para dar continuidade aos planos de governo, neste novo ano que mal está começando. Com mais de 71% de aprovação dos catarinenses, ou seja, de cada três pessoas, duas aprovam sua conduta como governante, enquanto que a desaprovação se estabeleceu em torno de apenas 18%. Isso quer dizer que o trabalho do governador está andando de acordo com as expectativas da população, em todas as áreas em que foi avaliado, especialmente nos campos da educação, saúde, assistência social e na de gestão financeira. Caso não se descuide, e mantenha o mesmo ritmo de trabalho, o governador poderá até ampliar os índices positivos de hoje. Por fim, creio que terá também influência no pleito municipal de outubro. Mas, este será assunto em outra coluna, mais à frente.

Diminuição de pessoas em situação de rua em Chapecó

Internações involuntárias podem ter contribuído. As ações são acompanhadas pelo próprio prefeito João Rodrigues, de demais forças de segurança do município, entre outras áreas como a de Assistência Social / Foto: Ascom PMC

Em tempos de hoje tem havido bastante discussão sobre como trabalhar melhor com os moradores de rua, especialmente nos principais municípios do Estado. As grandes cidades estão vivenciando o problema, sem encontrar uma solução. Ainda mais quando acontecem casos de agressão e roubo, com a de uma mulher de 31 anos, que, além de roubada foi espancada por uma pessoa em situação de rua no Centro de Florianópolis. O fato aconteceu na última terça-feira (9). Sabe-se que existem o que chamam de Serviço Especializado de Abordagem Social às Pessoas em Situação de Rua, normalmente formado por Assistentes e educadores sociais, entre outros organismos. O objetivo é fazer com que essas pessoas em situação de rua sejam vistas como cidadãos de direitos que necessitam de algo além de somente pedir esmolas. Em Chapecó e em alguns outros municípios como Balneário Camboriú e Criciúma, o controle passa por medidas mais amplas.

Internamento involuntário

Ações em Chapecó são contínuas / Foto: Ascom PMC

Chapecó foi a primeira cidade no Estado a adotar os modelos de operacionais de Internamento Involuntário, isso em meados de março de 2022. A proposta é tirar da rua os dependentes químicos e encaminhá-los para tratamento, seja voluntário, seja involuntário. A justificativa é de que há muitas famílias que estão sofrendo e com gente querida morrendo nas ruas. Existe a anuência da família em muitos casos. As pessoas não são simplesmente retiradas das ruas. São encaminhadas para tratamento em clínicas especializadas, custeadas pelo município, são acompanhadas do começo ao fim, e no final de tudo, ainda têm oportunidade de emprego e um novo recomeço, sob o olhar da assistência social e das famílias.

Cerca de 230 pessoas já foram atendidas

Prefeito de Chapecó João Rodrigues não abre mão do programa de internação involuntária / Foto: Leandro Schmidt

Até agora, perto de 230 internações e que passaram pelo processo de resgate social. No final do ano passado, 163 delas tiveram um momento de confraternização. Atualmente existe parceria com cerca de 50 comunidades terapêuticas dos três estados do Sul e de São Paulo para onde são encaminhamos os dependentes químicos. O prefeito João Rodrigues, disse que Chapecó não vai parar com esta política pública, pois, conta com a força do coração para convencer as pessoas, e que vai seguir salvando vidas. Disse ainda que os índices de criminalidade no município, despencaram nos últimos tempos, em função da pequena circulação de moradores em situação de rua. Ele credita também ao trabalho que está sendo adotado com os dependentes químicos.

Deputado Ivan Naatz tem projeto quanto ao tema

Deputado Ivan Natz (PL) / Foto: Bruno Collaço / Agência AL

O deputado Ivan Naatz (PL) não vê outra alternativa, para tentar minimizar o grave problema social no Estado, e auxiliar as famílias que convivem com o drama diariamente, e se sentem impotentes para agir, principalmente as de baixa renda. Conforme argumenta, em razão do problema, apresentou o projeto de Lei que trata da internação involuntária de dependentes químicos, e também resolver o grave problema de pessoas que vivem em situação de rua. A proposta prevê que o governo do Estado coordene e oriente projetos e programas sociais e de saúde e também como suporte aos municípios que desejem adotar a internação involuntária.

Contato com a coluna: [email protected]

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